quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Novas Rotinas e nova Organização “Culinária”


Praticamente um mês desde a chegada do novo bebé cá a casa. O António, à semelhança do Zé Maria é, para já, um bebé calmo e sereno, e estamos muito felizes com esta nova vida a quatro.
Claro que um bebé implica novas rotinas. Os nossos horários são os horários dele e é com o tempo que as rotinas conseguem sem implementadas. 
É isso que tem acontecido no último mês. A chegada do António trouxe a necessidade de estabelecer uma nova forma na organização doméstica. Duas crianças pequenas não é a mesma coisa que apenas uma e, a par com a mudança de casa, senti que havia alguma necessidade em implementar uma nova organização doméstica. Ou de adaptar a minha organização doméstica à minha “nova” vida.
Há coisas que nunca mudam. A ementa semanal. A lista do congelador. A lista de compras.
Tudo isso continua a ser feito. Ainda não consegui retomar as minhas idas ao mercadinho biológico e as minhas idas ao supermercado são feitas entre a hora de comer do António e enquanto o pai fica em casa com os dois.
O que mudou na minha organização doméstica - principalmente a organização das refeições da semana?
Continuo a fazer as minhas compras semanais ao sábado de manhã - porque é nesse dia que vou ao mercado e gosto de ir ao supermercado habitual comprar os restantes frescos. Continuo a planear e ementa e a fazer as minhas listas de compras que evitam o desperdício e me ajudam a ser mais eficiente com os alimentos que tenho em casa.
A principal diferença é que aproveito umas duas ou três horas de sábado, logo depois de almoço e durante a sesta dos miúdos, para organizar as refeições de toda a semana.
Aproveito para fazer os iogurtes da semana e o pão caseiro (e durante a semana ainda tenho de fazer outra vez!)
Para os iogurtes faço agora esta receita (http://paracozinhar.blogspot.pt/2015/10/iogurte-natural-caseiro.html) e do pão esta (http://paracozinhar.blogspot.pt/2015/04/pao-da-tita.html) que aproveito para cortar em fatias assim que arrefece, congelando logo uma metade e deixando a outra para o lanche e pequeno almoço do dia seguinte.
Aproveito ainda para fazer sopa - se não tiver feita, e corto e preparo logo os legumes para outra. Guardo tudo num saco plástico bem fechado (daqueles com fecho do IKEA), ou numa caixa plástica. Faço ainda um bolo (se não tiver feito no dia anterior - depende da disponibilidade).
Aproveito para adiantar o jantar de sábado e o almoço de domingo (por exemplo temperar um assado, adiantar um estufado…) 
Depois é tempo de orientar os jantares da semana, de segunda a sexta. (No meu caso não me preocupo com os almoços, porque prefiro ter sobras de outras refeições para os meus almoços de semana com o Zé Maria.) Aqui é que mudei bastante a minha forma de me organizar.
De acordo com as receitas que vou fazer durante a semana lavo e corto os legumes e guardo-os em sacos de ou caixinhas.
Por exemplo se fizer uma massa salteada com cogumelos e bacon na segunda feira, deixo os cogumelos já laminados e prontos a usar numa caixinha e o bacon em cubinhos em outra. 
Adianto tudo o que puder e não se vai estragar. Se por exemplo na terça fizer um empadão de bacalhau, preparo logo o refogado de bacalhau e guardo-o numa caixa no frigorífico pronto a usar (se tiverem receio que se estrague, podem sempre congelar, deixando depois descongelar de véspera). E posso também adiantar um frango estufado ou uma carne estufada, por exemplo para quarta feira, pois basta aquecer no dia enquanto se coze massa, arroz ou se faz um puré.
Aproveito o meio da semana para fazer mais pão - e muitas vezes coordeno com um dia em que faço algo no forno.
Arranjo alface, lavando-a preparando-a e secando-a e coloco depois num saco no frigorífico. É o mesmo que comprar salada embalada e ir usando durante a semana. Faço o mesmo preparando os brócolos ou outros legumes que acompanham as refeições. Assim é só irem diretos do frigorífico para a panela.
Se na minha ementa semanal estiver previsto fazer algo com feijão ou grão, e como tenho feijão seco, opto por cozer uma maior quantidade que depois congelo em tacinhas. Nas ementas seguintes  sei que tenho no congelador pronto a usar para um arroz de feijão ou até para umas enchiladas. O mesmo pode ser feito com a bolonhesa. Se nessa semana fizer canelones recheados com carne, aproveito logo para preparar mais quantidade do que a que necessito e assim congelar uma parte para outras semanas.
Na verdade já fazia todas estas coisas, e já as tinha explicado a quase todas por aqui. A diferença é que o meu tempo agora se gere de forma diferente, e gosto de aproveitar o máximo tempo com os miúdos, e eles, muitas vezes também não me dão tréguas para grandes investidas cozinha.
Em vez de fazer estas coisas durante a semana em periodos diversos e quando me lembrava, passei a condensar todas estas tarefas em duas ou três horas de um sábado em que os miúdos também têm a companhia do pai, e não dependem só de mim, como durante a semana.
Durante o resto da semana a hora de fazer o jantar decorre sem grandes problemas. Independentemente da hora o que o pai chega a casa, a que acontece uma birra, ou que o António acorda para comer.
Metade do jantar já está em andamento e depois é quase só uma questão de juntar isto com aquilo, e de deixar os tachos, as panelas ou o forno fazer o resto.
Acredito que para quem trabalha fora de casa, e chega a casa com os filhos quase em cima da hora de jantar, com banhos para dar, trabalhos de casa para fazer e ainda com vontade de estar apenas um bocadinho com os filhos, ter a questão dos jantares praticamente alinhavada pode ser uma mais valia.
Sou uma privilegiada por trabalhar em casa e por poder estar com os meus filhos em casa.E eles são a minha prioridade. Portanto escrever post para os blogues, responder a emails e todas as coisas que faço são feitas durante as sestas deles. E aproveitam-se as outras “folgas” de tempo durante a semana para fazer as outras coisas - como uma geleia ou a marmelada….
Porque além dos filhos, dos jantares, do trabalho, ainda é preciso arranjar tempo para tratar da casa.
Esta é a nova rotina da organização culinária cá por casa, e depois de algumas semanas de utilização posso dizer que me tem facilitado muito a vida.
Espero que este post seja capaz de inspirar outras pessoas que sentem que não o conseguem fazer. Uma ementa semanal, alguma organização e um bom par de horas disponíveis podem fazer a diferença.

Contem-me tudo sobre as vossas rotinas. E, se implementarem uma parecida com esta contem-me também!

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Caldos Caseiros - Como fazer?


Como já aqui disse muitas vezes (e no outro blogue), evito ao máximo tudo o que é processado e/ou feito com ingredientes que não fariam parte da despensa ou frigorífico de minha casa.
Por isso raramente compro caldos de aves ou outros - nem aqueles que se dizem mais naturais - e acabo quase sempre a fazer os meus próprios caldos caseiros, que depois congelo para usar em variadas preparações.
Apesar de já ter feito alguns posts sobre isso há uns tempos, como podem ver aqui (http://economiacadecasa.blogspot.pt/search?q=caldo)
continuam a perguntar-me muitas vezes como o faço, por isso achei pertinente voltar a falar disso.
Faço os caldos caseiros também como uma forma de aproveitamento e de desperdiçar o mínimo possível dos ingredientes que compro ou que me chegam a casa.
O caldo de aves pode ser feito a partir de miúdos de frango, ou simplesmente de quando se coze um frango, pato ou até carne de peru para outras preparações culinárias. Recentemente cozi meio pato para depois corar no forno. E aproveitei a água da cozedura, que tinha aromatizado com sal, ervas aromáticas, cenoura, cebola, cravinho e pimenta. Esse caldo serve para fazer uma canja, por exemplo, como se fosse uma canja de galinha, mas depois de devidamente coado, podem guardar em frascos de vidro - que não devem encher até cima - ou caixas plásticas e congelar. Assim têm caldo sempre à mão para um risotto, um arroz de forno, ou outra preparação culinária que fica sempre enriquecida com estes sabores.
Faço o caldo de legumes aproveitando as aparas das cenouras, courgetes, alho francês… Tempero a gosto com sal, pimenta, louro e ervas aromáticas e deixo ferver. Depois basta coar e guardar.
O mesmo com cabeças de peixe, por exemplo, se comprarem um peixe inteiro tragam sempre a cabeça, mesmo que não gostem de a comer e vão ver o delicioso caldo de peixe que podem fazer com ela. Seja para usar num arroz de marisco ou de peixe, seja apenas para fazer uma simples sopa de peixe.
E para o caldo de camarão, se comprarem camarão cozido basta guardarem as cascas e cabeças depois de os descascarem e colocarem numa panela com um pouco de água e sal. Triturem tudo com a ajuda da varinha mágica e deixem ferver uns 15 minutos em lume brando. Coem depois com um base fitinha (que podem comprar em qualquer farmácia ou parafarmácia) e aí tÊm caldo caseiro de camarão. Se cozerem o camarão em casa aproveitem também essa água de cozedura e voltem depois a colocar as cabeças e as cascas para extrair mais sabor ainda. (O mesmo se comprarem camarão com casca e o utilizarem em cru, podem sempre aproveitar as cascas para um caldo.)
É uma forma mais saudável e natural de conseguirem dar mais sabor aos vossos cozinhados a custo quase zero, porque estão a aproveitar algo que de outra forma ia para o lixo.

Quem também aproveita para fazer caldos caseiros? Algum outro truque ou sugestão que queiram partilhar?

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Etiquetas para as Compotas (e não só!)


Aqui por casa aproveitou-se o verão para se irem fazendo as compotas que costumam fazer parte dos cabazes de natal, bem como para se comerem aqui por casa.
Fez-se doce de tomate, de pêssego e maracujá, de amoras silvestres, de tomate, de figo e vinho do porto, framboesas, courgete e beterraba, curd de limão entre outros.
Depois de feitos e devidamente armazenados em frascos esterilizados há que colocar umas etiquetas a identificar o que é o quê. Acreditem que já meu aconteceu não saber que doce estou a abrir por não ter colocado etiquetas  na altura. é que passado algum tempo, apesar de alguns serem facilmente identificáveis, outros são mais difíceis e facilmente se confundem…
Podem sempre optar pelo método antigo. Uma qualquer etiqueta de compra e uma caneta e toca a escrever que doce é e a data de fabrico.
Por aqui há já muito tempo que me deixei disso, e acabo sempre a imprimir as etiquetas em papel autocolante.
Todos os anos me pergunta dezenas de vezes onde e como faço as etiquetas. Basta fazerem uma pesquisa por “free printable lables” no google ou em qualquer outro motor de busca, que vos aparecem várias páginas de etiquetas prontas a serem impressas - e algumas editáveis - gratuitamente cedidas por designers ou páginas próprias.
No entanto tenho a minha página favorita onde vou quase sempre “buscar” as minhas etiquetas. Há para todos os gostos e tipos. Etiquetas para o Natal, para a Páscoa ou para o Halooween. Para organizar a despensa, os produtos de casa de banho ou mesmo para etiquetas o material e os livros escolares dos mais pequenos. Há etiquetas simples, que servem para qualquer coisa, e há etiquetas específicas para o dia dos namorados ou casamentos.
Não dispenso a minha busca por lá, seja para encontrar as etiquetas para colocar nos cabazes de natal, sejam as etiquetas para os frascos de compotas ou para as especiarias que organizei há algum tempo.
Depois de procurarem e encontrarem as etiquetas que querem, basta fazerem download para o vosso computador e de as editarem a vosso gosto - são na sua maioria ficheiros pdf e é muito intuitivo de as editarem escrevendo o que quiserem diretamente do computador.
Depois basta comprar folhas de papel autocolante para impressoras - à venda em qualquer worten ou staples e imprimir as etiquetas. Depois recortar e colar e já está!
Atenção. As etiquetas podem ser utilizadas por todos e são gratuitas, mas não podem ser usadas para fins comerciais. São apenas para usarem nas vossas coisas em casa!

Para as minhas compotas deste verão, as etiquetas escolhidas - bem simples por sinal - foram as que podem ver na foto acima.
E vieram deste site http://www.worldlabel.com/Pages/designed-label-templates.htm
de onde vêm praticamente todas as etiquetas que uso cá em casa inclusivamente as dos cabazes de natal dos últimos 3 ou 4 anos.
Portanto já sabem onde podem encontrar, sem grande gastos as etiquetas para as vossas compotas e restantes mimos e até para os cabazes de natal. Afinal, já faltam menos de 100 dias para o natal!

Espero que vos seja útil!

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

O nosso cantinho das aromáticas


Uma das coisas boas da nova casa, é o facto de ter um pequeno jardim. Perdemos a nossa varanda onde fazíamos algumas refeições, mas ganhamos um espaço exterior - mais afastado da cozinha - mas com uma churrasqueira e uma zona de refeições, bem como um jardim onde os miúdos vão poder correr e brincar.
Num dos cantos do jardim, está um pequeno canteiro, mesmo ao lado da zona de refeições e onde existiam antes algumas flores (acho eu). Desde o início das obras que reclamei aquele canteiro para uma pequena horta de aromáticas.
Finalmente pusemos esse pequeno projeto em andamento. 
Depois de alguma pesquisa e de conversar com entendidos na matéria, optamos por acabar de encher o canteiro com terra  do próprio jardim - que tínhamos guardado de outras alterações - e de cobrir tudo com plástico preto. O objectivo é manter um canteiro de aromáticas que nos exija o mínimo de manutenção possível. Eu confesso que apesar da boa vontade não sou grande jardineira, e ao Miguel falta-lhe tempo. Já para não falar que com o avanço da gravidez, o santinho das aromáticas foi totalmente preparado por ele apenas com as minhas indicações….



Depois de coberta a terra com o plástico, foi a vez de abrir pequenos buracos onde transplantamos as aromáticas - em alguns casos  - e semeamos outras.
Optei por ter apenas as que uso com alguma frequência, em vez de me dar para semear/plantar tudo e mais algum coisa, Nesta horta de aromáticas há tomilho, tomilho limão, oregãos, hortelã. hortelã chocolate, alecrim, manjericão, manjericão roxo, ceboleta (spring onions), piri-piri  e semeamos depois salsa e coentros. A seu tempo, e como ainda temos espaço quero ainda colocar rúcula selvagem que, apesar de não ser bem uma aromática também me parece fazer sentido colocar por ali.



E para o plástico preto não ficar à vista, e também para não tornar a terra demasiado seca e consequentemente retirar humidade às plantas, cobrimos tudo com casca de pinheiro.
Mais uma vez, algo de manutenção simples, fácil de regar e que evita também a constante manutenção com as ervas daninhas.
O projecto foi bastante simples de concretizar. As aromáticas em planta ou semente encontram-se em qualquer horto ou lojas de bricolage, e também tive algumas que trouxe da minha horta na Terra Fresca (como foi o caso das suas variedades de manjericão e da ceboleta). O plástico e a casca de pinheiro também se encontram facilmente nessas lojas.
Claro que para quem não dispõe de um bocadinho de terra - nem que seja um canteiro - há sempre a alternativa dos vasos. Aliás o tomilho foi transplantado de um vaso que a minha avó que a minha avó me tinha dado e que viveu anos na varanda da nossa antiga casa.

Mais sugestões para hortinhas aromáticas na terra ou em vasos? Também têm? Como fizeram? Que outras aromáticas podem ser interessantes colocar? Contem-me tudo! 

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Que refeições congelar?


Com o reinicio do trabalho e do ano escolar,  acho que todas as sugestões de refeições que se possam congelar  - ou fazer em maior quantidade e congelar - são sempre bem vindas.
Principalmente para nos ajudar a regressar às rotinas que o mês de Setembro invariavelmente trás.
SeI que nem todas as pessoas são adeptas deste tipo de culinária, e nem sempre gostam de ter refeições completas congeladas, mas há algumas coisas que nos podem ajudar a ter uma refeição meia pronta na altura de chegar a casa, principalmente enquanto a rotina do ano ainda não está engrenada, e ainda parecemos uma barata tonta a tentar encontrar o equilíbrio depois das férias e do excesso de trabalho acumulado na secretária  durante esses dias.
Mas o que devemos ou podemos congelar? Como organizar essas refeições a longo da semana? Quando vou ter tempo para cozinhar para congelar?
Vou tentar dar uma pequena orientação neste campo. Também eu, estou numa de preparar refeições para congelar, uma vez que acho muito prático voltar a casa da maternidade com refeições prontas a comer para três ou quatro dias, antes de conseguirmos perceber a rotina do bebé e de conseguirmos conciliar os horários dele com os nossos.
Algumas das sugestões que aqui coloco não são propriamente novidade, e já falei delas aqui, mas vou tentar reunir todas as sugestões aqui, bem como partilhar algumas boas receitas para congelar.

  • Fazer uma boa quantidade de bolonhesa e congelar em algumas caixinhas com o suficiente para uma refeição para a família.  Deixar a descongelar antes de sair de casa. Para o jantar basta cozer um pouco de esparguete para uma refeição simples, ou então pode ainda fazer uma lasanha (use bechamel de pacote, queijo ralado e massa fresca e monte a lasanha em minutos e depois de 20 minutos no forno está pronta), fazer um empadão folhado, de arroz ou o tradicional de batata.
  • Pode fazer o mesmo com uma base de cebolada de bacalhau. Coza depois batatas e ovos para um bacalhau à Gomes Sá, Junte batata palha e ovos batidos para bacalhau à bráz, com puré de batata para um empadão de bacalhau, junte grão de bico e ovo cozido para uma espécie de meia desfeita ou cubra com espinafres salteados e broa esfarelada para um bacalhau com broa.
  • Faça sopa e tenha-a congelada em doses para a família. Sei que há quem diga que a sopa congelada não fica bem, mas o truque é voltar a fervê-la no fogão depois de descongelada e mexer bem para que volte a ficar ligada. Se apenas aquecer no microondas vai sempre parecer que deslaçou e o sabor não fica bem.
  • Pratos como arroz de frango, arroz de pato, lasanhas, canelones e outros que tenham molho e necessitem apenas de acabar de tostar no forno podem ser congelados depois de prontos - antes de levar ao forno - e retirados diretamente do congelador para o forno para acabar de cozinhar. Tenha apenas atenção que demoram um pouco mais a acabar de cozinhar pois está congelado.
  • Prepare empadas, rissois, croquetes e bolos de bacalhau caseiros e frite-os depois diretamente do congelador. (Não se compara às variedades de compra!!)
  • Refeições com leguminosas, como feijoada, lentilhas com salsichas, grão de bico com carne de porco… são também perfeitas para fazer em grande quantidade e congelar uma parte. Basta deixar a descongelar durante a noite no frigorífico para ter uma refeição pronta a aquecer assim que chegar a casa.
  • Congelar sobras de carne assada, frango estufado, caril… também permite ter refeições prontas a consumir depois de descongelar, ou até de as transformar noutra coisa em minutos.

Algumas receitas ideais para congelar:

Caril de Coxas de Frango com Beringelas (http://paracozinhar.blogspot.pt/2015/07/caril-de-coxas-de-frango-com-beringela.html)

Almondegas em Molho de Tomate (http://paracozinhar.blogspot.pt/2015/03/almondegas-de-vaca-e-queijo-em-molho-de.html)

Chilli Vegetariano com Abóbora Manteiga (http://paracozinhar.blogspot.pt/2015/02/chilli-vegetariano-com-abobora-manteiga.html)

Lasanha de Espinafres, Requeijão e Pesto (http://paracozinhar.blogspot.pt/2015/02/lasanha-de-espinafres-requeijao-e-pesto.html)

Pot Pies de Frango (http://paracozinhar.blogspot.pt/2015/01/pot-pies-de-frango-alho-frances-e.html)

Estufado de lulas e Camarão (http://paracozinhar.blogspot.pt/2014/12/estufado-de-lulas-com-camarao.html)

Pescada Gratinada com Coentros (http://paracozinhar.blogspot.pt/2014/10/pescada-gratinada-com-coentros.html)


Empada de Frango e Cogumelos (http://paracozinhar.blogspot.pt/2014/09/empada-de-frango-e-cogumelos.html)

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Preparando a chegada do novo membro da família


Preparar a chegada de um segundo filho, não é assim tão diferente de preparar a chegada do primeiro. As “preocupações” são as mesmas: é preciso lavar as roupas,  fazer a mala para a maternidade, preparar o quarto, ter o ovo e o carinho prontos… 
Claro que num segundo filho há menos coisas para comprar. Pelo menos no nosso caso. O carrinho, o ovo o isofix passam do mano mais velho para o mano mais novo. E foi sempre com isso em mente que compramos as coisas para o Zé Maria - para que mais tarde pudessem também servir para um irmão.
Com tão pouca diferença acabamos apenas a ter dois ou três  pequenos “inconvenientes”. O Zé Maria ainda dorme na cama de grades, e portanto outra foi necessária, e o Zé Maria ainda usa bastante o carrinho de passeio e a cadeira de comer (que no nosso caso é também espreguiçadeira e que vamos acabar por necessitar para o António). Facilmente contornamos a situação. Uma cama de grades que veio emprestada da prima Teresa, que com os seus 3 anos e meio já não precisa, assim como uma simples cadeira de papa - a do IKEA - que serve perfeitamente para o Zé Maria nesta fase de crescimento.
O carrinho de passeio foi a única coisa da chamada puericultura pesada que necessitamos de comprar, e assim um carrinho mais leve e simples, tipo bengala, passou a ser o novo carrinho de passeio do Zé Maria, ficando o outro para o mano António.
Com a mudança de casa, cada um deles vai ter também o seu quarto, em vez de dormirem juntos. Uma opção tomada porque o Zé Maria foi sempre muito autónomo no sono e além disso, havendo espaço acho que faz todo o sentido. Claro que se um dia me pedirem para dormirem no mesmo quarto lhes farei a vontade.
Para o quarto do António, além da cama emprestada da prima tudo o resto foi complementado com outras coisas que já tínhamos, e apenas foi necessário comprar uma cómoda para guardar as roufenhas e para servir de muda fraldas. É exatamente igual à do Zé Maria: uma simples cómoda branca do IKEA.
Decorar o quarto do novo bebé foi simples. Tal como quando foi do Zé Maria, sabia exactamente como queria que o quarto ficasse. Desta vez, e apesar de eu não gostar muito de bonecadas, optamos por uns stickers que eu achei super amorosos, e que optei por colocar por cima do berço. Comprei no Leroy Merlin, por menos de 20€, e foram os stickers que deram o mote para as cores a usar no quarto: verde claro e cinza. Uma dificuldade é encontrar coisas que não sejam rosa, azuis ou brancas…. porque em verde não existe mesmo quase nada.
A avó materna, tão habilidosa com as agulhas e linhas, fez, tal como já tinha feito para o Zé umas almofadas decorativas, mobiles, e uma base em tecido com uns bolsos para colocar sobre a cómoda em cima da qual assenta depois o muda fraldas. Super prático para ter tudo à mão.
Umas prateleiras, uma estante (tudo IKEA) e que veio adaptado de outras divisões da casa antiga fazem o resto do quarto, assim como um candeeiro branco simples e uns cortinados Zara Home (comprados em saldos e que são exatamente iguais aos do Zé Maria, mas em vez de azuis e brancos, são cinza e branco).
Com pouco se fez muito e o quarto do novo bebé está mesmo a meu gosto e, acho eu amoroso.
É possível não gastar muito dinheiro e encontrar soluções bonitas e únicas para criar quartos de bebé amorosos.
Claro que no meio de tudo isto, não me esqueci do novo quarto do Zé Maria. Na nova casa não há  a árvore pintada por nós na parede, e ainda não decidi bem o que vai ser o elemento chave decorativo do quarto dele - estou a pensar num mural - mas ainda não sei muito bem o quê, nem como. Mas entretanto o quarto já também composto e amoroso, com as algumas coisas que já existiam no quarto anterior e outras, como uma nova estante e prateleiras com quadros decorativos. Não quero que o filho mais velho ache que está a ser preterido de alguma forma em relação ao irmão mais novo.
Quanto às roupas, reside aí a maior diferença: dois rapazes, com cerca de 2 anos de diferença, e que nascem quase na mesma altura, quase que não foi necessário comprar nada. Foi apenas pegar nas caixas com a roupa do Zé Maria, lavar tudo novamente e separar pelos tamanhos dos primeiros meses e arrumar nas gavetas da cómoda. Mas claro que o António também tem direito a coisas novas. Das que os pais compraram para o enxoval para levar para a maternidade, onde não existe nada que tenha sido do irmão, e nas outras peças que entretanto já foi recebendo dos amigos, tios e avós.
Mas claro, a nível de orçamento, um segundo filho (e depois os que se seguem  - para quem tem três ou quatro) é bastante diferente, principalmente se não tiverem uma grande diferença. Há menos coisas a comprar. Já existe uma noção do que não é de todo necessário, e que existem coisas que só se compram mais tarde, e caso seja mesmo preciso. Para quem é mais impulsivo, e se deixa levar pelo entusiasmo vendedor das meninas das lojas de produtos para bebé, um segundo filho mostra que realmente muitas das coisas que nos vendem como necessárias são completamente dispensáveis.. Eu tive a sorte de ter sido bem avisada em relação a isso com o Zé Maria, e ainda bem. Os bebés e as crianças não precisam mesmo de muitas coisas, portanto, se estão a preparar enxoval para o primeiro filho, falem com quem já passou por isso e tirem as vossas conclusões.

Acho que não me esqueci de mencionar nada importante, mas outras ideias e sugestões são sempre bem vindas a este espaço!

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Aproveitar móveis antigos


A decisão de mudar de casa coincidiu com a morte da minha avó, e a necessidade de “desmontar” a casa da aldeia dos meus avós. Isso significou que herdei muitas coisas que eram dela e pelas quais nutro um carinho especial.  Para nós também significou podermos aproveitar as coisas de que gostávamos para a nossa nova casa em vez de comprar coisas novas. E confesso que é um orgulho ver alguns dos móveis que eram dos meus avós a decorar a nossa casa e a receberem tantos elogios.
Muitas vezes creio que acabamos a comprar coisas novas usando podíamos aproveitar móveis de família, com história e significado. Quem não tem uma tia, ou uma avó com um sótão ou arrecadação com móveis antigos? Provavelmente existirão coisas a nossa gosto que podemos aproveitar, seja um banco antigo de ferro, ou umas cadeiras, ou ainda alguma arca ou cama.
As circunstâncias da vida acabaram por nos proporcionar imensos móveis por onde escolher.
A nossa nova mesa da sala e da cozinha vieram de casa dos meus avós, bem como as cadeiras que as acompanham. A cama de ferro do sótão e as mesas de cabeceira e uma cómoda onde agora guardo os lençóis e atoalhados de casa. Uns sofás dos anos 60, completamente retro estão na nosso escritório, e o louçeiro pelo qual tenho um fascínio desde miúda é a peça central da minha cozinha. Há também um pequeno móvel anos 60 na entrada, e uma antiga mesa de cozinha, pequenina que será a minha secretária.
Tivemos a sorte de poder adaptar muitos móveis à nova casa, e que se enquadram com o estilo de decoração que eu gosto, uma mistura de novo e moderno com antigo e vintage. Alguns estavam em perfeitas condições, e foi apenas dar-lhes uma boa limpeza, carinho e óleo de cedro. Outros, por serem mais antigos e estarem em muito mau estado tiverem de ser arranjados por alguém competente - foi o caso da nossa mesa ca cozinha, que estava abnodada numa adega e ninguém imagina em que estado e que eu infelizmente nem uma foto tirei. Agora está linda e fica perfeita na cozinha. Valeu a pena o investimento e o trabalho do Sr. Lourenço. A mesa é de madeira maciça de cerejeira e tem mais de 120 anos. Acho que vale a pena recuperar bem coisas assim.
E depois há projectos de DIY para nós. As cadeiras de ferro e a mesa que vão para a varanda e que estão à espera de ser pintadas. A minha futura secretária, antiga mesa de cozinha, que tem de ser decapada, lixada e novamente pintada. A cama de ferro do quarto de hóspedes, que foi pintada e parece outra. Há ainda outros pequenos móveis, bancos e cadeiras à espera de serem transformados.
Aproveitar móveis antigos é uma excelente maneira de decorar a nossa casa, aproveitando móveis de família, e levar para nossa casa uma recordação de gerações e um pedacinho da nossa história familiar. Em muitos casos temos melhor qualidade e um menor custo, principalmente se podermos ser nós a fazer um pouco dessa recuperação.

Quem mais aproveitou móveis antigos para as suas casas? Gostam da mistura do antigo com o moderno? Transformaram-nos? Como fizeram?