terça-feira, 31 de outubro de 2017

Dia Mundial da Poupança


Já vos tinha falado que este dia é considerado o dia mundial da Poupança.
E também já vos tinha falado que há imensas formas de “poupar”, sem ser aquela ideia de colocar dinheiro de lado, até porque é uma realidade difícil (para não dizer impossível) para algumas famílias.

Falo-vos aqui muitas vezes do desperdício alimentar e de como podemos rentabilizar da melhor forma os alimentos que temos em casa. Estas duas últimas semanas foi o que tentei fazer: reduzir ao mínimo a minha lista de compras e dar uso a alimentos que estavam meio esquecidas no congelador e na despensa, e que com as coisas do cabaz de semanal (de frutas e legumes) fomos conseguindo fazer uma ementa equilibrada e variada.

É também por isso que esta semana não partilhei a minha ementa semanal, mas quero partilhar com vocês como rentabilizei aquilo que tinha em casa de forma a criar a nossa ementa semanal. A semana passada falei-vos do caril de lentilhas e abóbora manteiga, aproveitando um resto de lentilhas que andavam à meses cá em casa. Tudo o resto eram coisas que já tinha por cá, como a abóbora que tinha vindo no cabaz, o arroz, a cebola e o pó de caril que são artigos comuns na despensa.
A semana passada fiz ainda umas migas de couve com broa, e a broa tinha-a também congelada, umas sobras de uma outra receita. E as pataniscas de bacalhau foram preparadas com umas postas de bacalhau mais finas que tinha no congelador, uma vez que também acho que compensa sempre mais comprar um bacalhau inteiro e demolhar em casa - aproveitando muitas vezes promoções - que que comprar lombos e postas congeladas e demolhadas. Um pouco de farinha, ovo, salsa e cebola da “despensa” e que costuma haver quase sempre disponível em qualquer casa.
O Biryani de borrego foi também preparado com resto borrego que tinha no congelador - que seria pouca quantidade para assar (além de ser apenas aquela parte mais fina do peito) mas que assim, num arroz aromático com especiarias e iogurte deu até para duas refeições.

O mesmo aconteceu com a carne que fiz na slowcooker, uma das últimas peças de estufar do cabaz de carne de vaca que estava cá em casa e acompanhamentos do cabaz semanal, e o entrecosto também tinha comprado há uma ou duas semanas numa promoção do Aldi. Ou seja, na semana que passou, não precisei de comprar nada mais do que o cabaz de coisas biológicas e alguma fruta e iogurtes.

Percebi também nessa altura que tinha alimentos suficientes para fazer a mesma coisa esta semana. Encomendei novamente o meu cabaz e comprei apenas fruta (que cá em casa a fruta parece que voa... e iogurtes para os miúdos!)
Voltei a passar “revista” atenta à despensa, e a analisar a lista do congelador.
Entre as sobras do fim de semana, uma caixinha com carne à bolonhesa já pronta no congelador, 1 frango caseiro congelado, uns lombos de bacalhau, umas tortilhas também congelados e que tinham sobrado de um outro dia, atum que não falta na despensa e um resto de espinafres congelados, a ementa semanal ficou quase organizada.

2º feira - Sobras do fim de semana
3º feira -  Mac and Cheese de Carne à Bolonhesa + Salada
4ª feira - Dia de workshop em Lisboa
5ª feira - Bacalhau no forno + Puré + couve salteada
6ª feira - Tortilhas com “panadinhos” de frango (aproveitar o peito do frango que é enorme)+ guacamole + salada (com arroz para os miúdos)
Sábado Almoço - Gratinado de atum, couve flor e espinafres
Domingo Almoço - Frango assado + batatinhas + legumes assados + salada
Domingo Jantar - (Logo se vê, consoante o que sobra da semana ou sopa e umas tostas ou ovos mexidos ou acepipes variados...)

Isto é apenas uma partilha de que fazendo uma gestão do que temos em casa e que vamos comprando, cozinhando e congelando, tantas vezes conseguimos rentabilizar para preparar outras refeições rapidamente, e “diminuir” assim o gasto com idas ao supermercado.
E como uma boa gestão de tudo o que temos, rentabilizando e estando sempre a ver o que temos disponível em casa, conseguimos “descobrir” refeições sem ter necessidade de ir às compras. Ou quase.
Porque “poupar” pode mesmo ser muitas coisas.

(Só uma pequena nota, porque já percebi que muitas pessoas que aqui passam ainda não compreenderam muito em isto do planeamento semanal das refeições da semana, e acham sempre é tudo cozinhado e que apenas vou aquecendo durante a semana. NENHUMA das refeições que aqui falo nesta ementa semanal está feita! É apenas o planeamento do que vou fazer durante a semana, NA HORA para os nossos jantares)


Quem também “descobre” refeições com aquilo que tem em casa?

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Acerca da Slowcooker


Muito se fala, ultimamente, em panelas “slowcooker”, que, tal como o nome indica, são panelas de  cozedura lenta.
Locais como o Aldi, o Lidl e até a Worten, têm estas panelas elétricas a preços relativamente baixos - cerca de 30 euros - o que as tornam um bem apetecível. Mas compensam? O que podemos cozinhar com elas? 

A minha panela “slowcooker” entrou na minha vida por acaso. Uma prenda de casamento dos meus pais (há 40 anos) que a minha mãe diz nunca ter usado. Tenho-a comigo há alguns anos, mas só nos último ano, mais coisa menos coisa, tenho começado a aprender utilizá-la, e mesmo assim ainda não explorei todas as suas potencialidades.
Este tipo de panelas é muito usado nos E.U.A., e também são conhecidas como “crockpot”, uma marca deste tipo de panelas, e é nesse tipo de sites que tenho procurado informação e inspiração para usar mais e melhor a panela que tenho.

Estas panelas elétricas, apesar de estarem ligadas vários horas (entre 6 a 12) gastam muito pouco - o mesmo que uma lâmpada LED peço que tenho lido, portanto são desse ponto de vista económicas. E são perfeitas para usar em peças de carne mais económicas. Uso a minha principalmente para cozinhar lentamente carne de vaca de cozer e estufar, e a carne fica super macia, suculenta e a desfazer-se na boca.

Tenho uma amiga que usa a dela para fazer feijoada, cozer polvo e até leguminosas. E nos sites americanos há imensas receitas de coisas tão diversas como chilli e papa de aveia para toda a família.

Quanto ao uso desta panela é basicamente colocar tudo em cru lá para dentro (ainda que se selarmos a carne ficar mais saborosa), ligar a panela em high ou low e deixar cozinhar entre 6 a 12 horas , quer se usa o high ou o low. Por exemplo ir dormir e acordar de manhã para umas papas de aveia quentinhas, ou sair de casa para ir trabalhar e chegar à hora de jantar com um belo estufado feito.
Além disso a panela de cozedura lenta conserva mais os nutrientes dos alimentos, por os cozinhar a baixas temperaturas, potencia o sabor dos mesmos e permite cozinhar com menos gordura adicionada, sendo mais “saudável”.  Tem algumas particularidades, como não se dever usar vinho, pois não atinge temperaturas que permitam ao mesmo evaporar convenientemente, nem se deve adicionar grandes líquidos, também por causa dessa mesma evaporação, pois podemos acabar por ficar com um resultado final demasiado aguado... O objetivo passa também por cozinhar os alimentos de forma mais natural.

Para quem me diz que já tem uma “Bimby”, digo-vos que não tem nada a ver. 
E como dizerem que não precisam de um forno porque já têm uma placa. Serve um propósito completamente diferente e tem usos também diferentes.

Há imensa informação e receitas em alguns sites que vos deixo em anexo caso estejam interessados.








Há por ai mais adeptos destas panelas?

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

#9 Planeamento das Refeições da Semana


Esta semana o planeamento da semana começou de forma um pouco diferente, mas que faço algumas vezes. Comecei por ver tudo o que tinha congelado e fazer uma lista a partir do que já tinha  - juntamente com o cabaz semanal que tinha sido entregue na sexta feira - e preparar as refeições tendo o que havia cá me casa, em vez de comprar mais coisas.

Uma lista de tudo o que há no congelador ajuda imenso nesta tarefa, e rapidamente percebi que teria “carne/peixe” suficientes para esta semana, e provavelmente ainda para a próxima, se juntar também outras coisas da despensa...

Sendo assim, lá retirei uns nacos de borrego, uma peça de carne de vaca de estufar (do cabaz de carne marinhoa certificada, que encomendo quando a necessidade pede), bacalhau e entrecosto de porco. Na verificação da despensa “descobri” um resto de lentilhas sem casca que decidi aproveitar para a refeição vegetariana da semana e assim planeie a minha ementa desta semana.

Ementa Semanal:

2ª feira: Pataniscas de Bacalhau + Migas de couve Kale e broa
3ª feira: Biryani de Borrego + grelos
4ª Feira: Sobras de Biryani de Borrego + Grelos
Caril de lentilhas e Abóbora Manteiga + arroz + couve salteada
5ª feira: Carne de Vaca “assada” na slowcooker + Puré de couve flor e batata doce + grelos
6ª feira: Entrecosto de Porco no Forno + puré de maçã + batata “frita” no forno + salada de agrião e rúcula

Comecei por colocar as posta de bacalhau a cozer. Ao mesmo tempo temperei o borrego para o Biryani e coloquei no frigorífico. Cortei e temperei o entrecosto de porco com tempero pronto caseiro que tenho sempre à mão, coloquei numa assadeira e tapei com película aderente e coloquei no frigorífico.

Assim que o bacalhau ficou cozido deixei arrefecer. Enquanto isso temperei a peça de carne de vaca com sal e pimenta e selei-a em azeite. Na slowcooker coloquei legumes, azeite, sal e um pouco de água e juntei a carne. Coloquei a panela no slow para cozinhar durante 8h.
Desfiei depois o bacalhau e preparei a polme para as pataniscas, cam salsa picada e cebola e coloquei numa taça para cozinhar apenas na hora de jantar. 

Comecei a preparar o refogado para o caril, ao qual juntei as lentilhas a abóbora manteiga e leite de coco, e deixei cozinhar em lume brando.

Entretanto preparei couve flor e batata doce para cozer a vapor (utilizei a microgourmet da tupperware), e descasquei as maçãs para o puré de maçã, que coloquei a cozinhar com um pouco de água e azeite.

Triturei a broa. Coloquei um tacho ao lume para fazer as migas de couce kale (que já tinha no frigorífico cozidas). Azeite e alho + couve kale + broa e um pouco de sal e pimenta. Guardei numa taça e à hora de jantar é só aquecer no microondas.

Entretanto a couve flor e a batata doce já estavam cozinhadas e triturei tudo na bimby com temperos e um pouco de leite de coco e guardei numa caixa de vidro hermética no frigorífico.
Enquanto as maçãs acabavam de cozer, lavei e guardei tomate cereja numa caixa hermética de vidro no frigorífico, preparei a couve lombarda (cortar e lavar) e coloquei num saco do IKEA e guardei na gaveta dos legumes no frigorífico, e cortei e lavei alho francês que guardei numa caixa de vidro também hermética, e descasquei e cortei batata doce em palitos que guardei numa caixa de vidro com água no frigorífico.

A maçã entretanto já estava cozinhada e sem água, e triturei-a em puré e guardei também numa caixa de vidro hermética no frigorífico.

Assim que o caril ficou pronto, guardei também numa caixa hermética no frigorífico.
Depois foi tempo de preparar um tacho de arroz, e enquanto o arroz cozinhava preparei a salada de agrião e rucula que deixei em água e vinagre para limpar bem durante uns minutos. Sequei a salada com um secador de saladas e guardei na saladeira Borner a vácuo onde aguenta até uma semana à vontade.

 Arranjei depois um molho de grelos e cozi-os em água temperada de sal. Enquanto os grelos coziam arranjei duas romãs gigantes em bagos para comer à colherada (eu e o Zé Maria adoramos!)
Depois de limpar e arrumar, e esta semana demorei com tudo isto um pouco mais de 2h30 (2h45!)
Só já depois de jantar é que a carne da slowccoker ficou pronta. Foi retirar do tacho, triturar o molho de legumes e arrumar numa caixa hermética no frigorífico!

Foi uma estafa, mas semana preparada é para mim semana descansada. E por aí?

Nota: Tinha feito sopa no domingo e faço hoje (quarta feira), outra vez!

Uma pequena nota, porque me têm perguntado se faço sopa 1x para a semana toda. Não! Faço sopa 2 a 3 vezes por semana. Confesso que prefiro menos quantidade e variar nos legumes que vou tendo, ou então opto por um puré igual que me permite combinar sopas diferentes. Há um post antigo aqui no blogue acerca disso, e também dicas e receitas no livro “O que faço hoje para o jantar?”.

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Cantinhos de Arrumação dos Utensílios de Limpeza


Numa casa com vários andares, uma das coisas mais práticas prende-se com a questão da organização dos produtos e equipamentos de limpeza.
Claro que idealmente - e o grosso das coisas - estão guardadas na nossa lavandaria. Mas há depois duas outras questões: a primeira é ter de andar sempre com o aspirador para cima e para baixo, sendo que o andar da lavandaria e garagem não é aspirado, e outra que é o facto de não usar a esfregona da parte de baixo da casa na cozinha, casas de banho e afins. Ter de subir com tudo sempre que é necessário podia ser um plano, mas não é prático.

Portanto, não é a primeira vez que falo aqui deste nosso cantinho de arrumação, e de como transformamos um armário junto à nossa casa de banho de serviço, num espaço de arrumação de produtos e equipamentos a ter à mão, e de como, ao mesmo tempo esse espaço serve, na sua outra metade, de cabide e arrumação de casacos das “visitas”.

A ideia até foi do Miguel, de dividirmos o armário, e foi um trabalho dele. Na parte do cantinho de limpeza acabamos também a montar um prateleira para arrumar os produtos de limpeza longe dos miúdos, bem como o aspirador, vassoura, pá e a esfregona de casa, panos e afins.

Num armário da lavandaria (no andar de baixo) temos depois uma outra esfregona, e outros produtos de limpeza e panos que servem o andar de baixo (onde além da garagem e lavandaria há um corredor de acesso com garrafeira e uma casa de banho).
No andar dos quartos, e para facilitar a limpeza mais regular das casas de banho - nossa e dos miúdos, optamos por numa das gavetas dos armários ter uns panos de limpeza e toalhitas, e um detergente de uso diário, para passar nas louças com maior regularidade. E aqui sim, “subimos” quando necessário com o aspirador, mopa ou esfregona... mas já é só um andar.


Para quem tem uma casa “em altura”, digam-me lá se fazem ou não o mesmo. E que outras dicas importantes têm?

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

65 Dias para o Natal



Já passaram uns dias deste a última “contagem decrescente” para o Natal. 
Entretanto actualizei a minha lista de presentes: acrescentei os nomes que tinham de ser acrescentados - dos miúdos que nasceram  neste ano! E retifiquei o orçamento para ser o mais realista possível, e me “preparar” para o valor a gastar.
Já comprei mais algumas prendas de Natal, e já reuni todo o material que tenho dos outros anos e fiz a lista das coisas a comprar - fitas, saquinhos, etiquetas, “decorações”.
Já tenho uma pequena lista de tudo o que vai compor os meus cabazes “maiores”, mas ainda não descobri o que quero fazer para os mini-cabazes, que geralmente são apenas uma coisa (o ano passado foram as bolachas em frasco: um sucesso, mas este ano quero uma coisa diferente!)

Continuo a reduzir a minha lista de receitas a fazer para os cabazes mais pequenos, e a começar a lista de compras - que passa a andar sempre comigo, no caso de encontrar certas promoções de produtos nos supermercados que possa aproveitar (coisas como açúcar, pro exemplo!)

Fui ao Jumbo, ver as “promoções” de brinquedos até 70%, mas não vi nada que me atraísse para os miúdos. Estou inclinada para outras coisas mais didáticas, ainda tenho de ver bem o quê!

Decidi que as prendas para a família - cunhados - vai ser dada em conjunto para o casal, mas estou indecisa entre algumas opções. Gosto de dar recordações pessoais para a casa. O ano passado encomendei uns quadros maravilhosos que representam a família de cada um deles, com uma espécie de “bonequinhos”, à Maria Mariquitas (através do facebook) e ficaram lindos e eles adoraram... Este ano não sei se consigo ser tão “original”, mas gostava de algo desse tipo!

Aproveitei uma ida a Lisboa para passar no IKEA, e fiquei surpreendida por já terem coisas de Natal. A algumas não resisti! (Quer para complementar cabazes, quer para decoração cá de casa!). E como já tinha  minha lista feita, sabia que etiquetas, papel de embrulho e fitinhas me iam ser indispensáveis e aproveitei logo! Aconselho, pois tem coisas lindas!

Tenho mesmo (mas mesmo) de ir comprar os saquinhos de celofane que são indispensáveis para os cabazes, e esperar que a temática do Halloween passe para ver se a Flying Tiger, De Borla e outras lojas do género começam com a decoração de Natal.


E este é o meu Christmas Report. Por aí? Ainda longe de pensar no natal?

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

#8 Planeamento das Refeições da Semana


Mais uma semana que se passou, e outra que se iniciou. E mais uma vez as minhas ementas, organização e planeamento, a mim, permitem-me dias mais calmos, horas do final do dia sozinha com dois miúdos mais tranquilas e cheias de brincadeira (e birras e choros e tudo aquilo que uma mãe de dois miúdos pequenos tem direito!). Principalmente com a terceira criança a chegar dentro em breve, cada vez que convenço mais que este meu hábito de planear e de me organizar, me vai ajudar mais do que nunca.
E apesar de uma ementa pensada e planeada, não quer dizer que não haja alterações. Por exemplo, em relação à ementa da semana passada, acabei por fazer outra coisa para o jantar de sexta feira, em vez das petingas, acabei a descongelar bacalhau e acabei por fazer um delicioso bacalhau grelhado com batatas a murro. As petingas, essas, passam para a ementa desta semana.
Aqui fica ela!

Ementa Semanal:

2ª feira: Bifinhos de frango com Molho de tomate, queijo e pesto caseiro + massa + brócolos
3ª feira: Tachinho de Feijão estufado com cebola e ovos escalfados + arroz
4ª Feira: Canelones de Pescada + salada verde variada
Petinga “frita” + Migas de couve e feijão frade
5ª feira: Rissoto de Cogumelos no forno + couve salteada
6ª feira: “Prego” no Prato (carne de vaca grelhada + ovo+ salada + arroz + batata )

Esta semana a sopa estava feita, pois tinha-a preparado no domingo ao final da tarde, que os meus miúdos raramente ficam sem sopa e era necessária para o jantar de domingo.
Dei uma dar volta ao frigorífico porque tinha algumas coisas que tinha necessidade de gastar - porque estavam abertas - e porque não gosto de desperdiçar nada. Vi que tinha uma lata de tomate pelado meio aberta, meio pacote de queijo ralado e um resto de pesto caseiro (e porque tinha peitos de frango para preparar), decidi juntar tudo para o jantar desse mesmo dia.
Comecei por preparar um molho de tomate rápido: cebola picada, alho picado e louro a refogar com um pouco de azeite e depois juntei o tomate pelado picado. Temperei com sal, pimenta e manjericão seco e deixei ferver para apurar. Entretanto preparei os peitos de frango em bifinhos e temperei com sal, pimenta e meio limão que estava aberto no frigorífico. Coloquei.os no fundo de um tabuleiro de ir ao forno e à mesa.

Enquanto o molho de tomate apurava, descasquei mais duas cebolas e cortei-as em rodelas não muito grossas. Levei-as ao lume num tacho com azeite, alho e louro e deixei refogar até a cebola estar murcha. Juntei depois feijão vermelho cozido, temperei e deixei cozinhar tudo em lume brando.
Quando o meu molho de tomate ficou pronto, coloquei-o sobre os bifes e frango. Por cima coloquei o resto do queijo mozarella e por cima deste o pesto. Mais próximo da hora de jantar é só levar ao forno para cozinhar e tostar.

Enquanto o feijão estufava, limpei/lavei cogumelos  e cortei-os em pedaços. Levei-os a saltear com azeite, alho laminado e temperei com um pouco de sal e pimenta. Juntei vinho branco e cebolinho picado (que também estava a necessitar de ser gasto) e depois de pronto guardei numa caixa hermética. Depois é só juntar ao rissoto para o rissoto de cogumelos de quinta-feira.
Preparei depois um tacho de arroz e juntei os ovos ao estufado de feijão para que cozinhassem.
Depois de pronto guardei tudo em caixas de vidro herméticas no frigorífico.

No congelador ainda tinha uma tupperware de recheio de pescada e legumes. Deixei descongelar e aproveitei para rechear um resto de “tubos” de canelones que ainda tinha em casa. Coloquei os canelones já recheados num pirex com tampa próprio para ir ao forno e à mesa. Na quarta feira ao almoço, basta cobrir com molho de tomate caseiro (que tenho pronto em frascos pasteurizados prontos a consumir) ou natas ou ainda molho bechamel e levar ao forno a cozinhar.

Coloquei os brócolos a cozinhar a vapor no microondas com a minha microgourmet da tupperware, e lavei as uvas que guardei numa caixa de vidro e os tomates cereja. Descasquei cenouras que guardei num saquinho do IKEA na gaveta do frigorífico, e cortei uma couve lombarda pequena em juliana que lavei e também coloquei num saquinho do IKEA. Pronta a usar para saltear ou para sopa. Lavei e arranjei a salada que guardei na minha saladeira Borner a vácuo e cortei em rodelas finas dois alhos franceses que guardei também já depois de lavados.

Depois dos brócolos cozidos, guardei-os numa caixa de vidro hermética no frigorífico.
Para quarta feira ao jantar, basta deixar a petinga a descongelar de véspera e enquanto “frita” no forno, preparar as migas (tenho broa picada no congelador e feijão frade cozido - basta cozer a couve migada que veio no cabaz da semana e preparar rapidamente as migas).

Para sexta, deixo a carne a descongelar de véspera no frigorífico e preparo rapidamente o arroz e as batatas (que provavelmente descascarei enquanto acabo o jantar na quinta feira!)
Depois de tudo a pior tarefa de todas: lavar e arrumar a cozinha.


E por aí? A semana ficou preparada ou fazem-no dia a dia a partir (ou não) de uma ementa semanal?

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Fazer em Casa é Bom


Hoje comemora-se o dia mundial de alimentação.
Numa altura em que temos à nossa disposição tantos alimentos, tanta variedade de produtos, e tantas coisas diferentes, torna-se difícil saber fazer escolhas. Escolhas acertadas.
Muitas vezes compramos alimentos sem nos darmos conta do que compramos. Colocamos no carrinho por habito, por preguiça, porque sim... Tudo muda quando aprendemos e começamos a ler rótulos. Aos poucos começamos a querer fazer outras e melhores escolhas, a querer menos corantes, menos conservantes e menos aditivos. 

Confesso que cada vez tenho mais cuidado com isso. E sim, cá em casa compra-se cada vez menos produtos processados, menos produtos refinados, e opta-se por melhor escolha na qualidade dos produtos. É uma opção nossa e em consciência. Aos poucos fomos deixando de comprar algumas coisas, que naturalmente começamos a substituir por outros. E, com o passar do tempo já nem nos lembramos que eles existem!

Melhor do que comprar carne, peixe, ovos e leite de melhor qualidade. Melhor do que comprar sempre que possível coisas biológicas e coisas nacionais e locais, melhor do que ler rótulos e fazer melhor opções, é cozinhar em casa! Tantas coisas que tantas vezes compramos e que podem ser de muito melhor qualidade quando fazemos em casa.
Pão, iogurtes, bolos, bolachas e sobremesas, cozer as nossas próprias leguminosas, fazer leites vegetais, as manteigas de frutos secos, a granola, as barras de cereais, as papas dos miúdos, a papa de fruta e até queijo creme de kefir.

E sei que isto vem tudo dar a outra questão! O tempo. Sim, é preciso algum tempo para fazer estas coisas em casa, em vez de comprar já feito. Mas um dia uma coisa, outro dia outra, aproveitar o forno quente para o pão ou cereais....nada é impossível. E no fim, acho que quem desfruta de melhores escolhas alimentares agradece. Nós agradecemos.

E para vos inspirar, uns links das minhas “receitas” favoritas de coisas que podemos fazer nós mesmos em vez de comprar!

Pão da Titá (o meu favorito de sempre!) - http://paracozinhar.blogspot.pt/2015/04/pao-da-tita.html

























Pesto Caseiro - http://economiacadecasa.blogspot.pt/2016/11/presentes-de-comer-pesto-e-chilli-oil.html

(E tantas outras coisas como compotas, marmeladas, rissois, empadas, hamburgueres, almôndegas, douradinhos......)

E vocês? Como são as vossas escolhas? O que é que preferem fazer em casa do que comprar feito?

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Feijão de Molho


Há uns tempos atrás a minha mãe, depois de umas arrumações em casa do meu avô, encontrou quilos de feijão seco, ainda do tempo em que os meus avós cultivavam a horta e o quintal. 
Claro que me enviou para aqui um saco cheio que arrumei em frascos de vidro da despensa. De vez em quando lá vou eu dar uma volta pela despensa e olho sempre para o feijão a pensar que o tenho de demolhar e cozer (não todo de uma vez, mas uma parte dele!)

Confesso que, apesar de comprar leguminosas secas, de as demolhar e cozer, por questões essencialmente práticas, tenho comprado as leguminosas já cozinhadas e prontas a usar. Preparar as refeições é mais rápido assim, mas se eu planeio tudo com antecedência, porque razão me deixo levar pela preguiça, e não aproveito para demolhar as leguminosas? Até porque não é uma novidade para mim, apenas me tenho desleixado com este ponto...

Voltei ao feijão do avô - e já a pensar na ementa da próxima semana - e lá coloquei uma parte de molho para depois cozer.
E depois de cozido vou guardar em caixinhas ou frascos de vidro e congelar, para ir usando conforme as necessidades - como já expliquei num post antigo deste blogue: aqui: https://economiacadecasa.blogspot.pt/2010/01/economia-domestica-feijoes-e-caixas-de.html

Pode não parecer tão prático, mas é mais económico, principalmente se usarem a panela de pressão - e assim é também mais rápido - além de ao terem leguminosas congeladas estão no congelador sempre à mão, até porque descongelam em pouco tempo no microondas.

Basicamente são cerca de 24 a 48 a demolhar. Depois retiram-se os que bóiam e que estão ao de cima, e escorre-se a água de demolhar. Coloca-se água, louro e um dente de alho ou cebola numa panela e junta-se o feijão. Na panela de pressão cerca de 30 costumam ser suficientes, no fogão talvez uma hora e meia. O sal, normalmente junta-se quase no fim da cozedura, porque me ensinaram que faz as leguminosas ficarem mais rijas e que demoram mais a cozer... Além disso podemos sempre corrigir o sal quando fizermos as receitas em que usamos as leguminosas previamente cozinhadas.


Quem é que ainda tem o hábito de demolhar e cozer as leguminosas em casa? Ou quem prefere comprar as latas prontas a usar?

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Outubro: Mês de Poupança


Não sei se sabem que o mês de Outubro é considerado o mês da Poupança, e que o dia 31 de Outubro é o dia da Poupança.
E cada um de nós terá, ou não, algumas estratégias de poupança - seja uma poupança no verdadeiro sentido da palavra, seja uma melhor gestão de gastos, ou apenas uma gestão muito controlada de um orçamento mensal mais apertado.

Quando se fala em “poupança” acho que de uma maneira geral se depreende que estamos a falar de “colocar dinheiro de lado”. Mas a poupança não é apenas isso. 
Muitas pessoas fazem um esforço enorme por fazer esticar o dinheiro até ao final do mês, quanto mais sobrar dinheiro para colocar de lado... Mas haverá outras que o conseguirão fazer. Cada caso é um caso...

Mas há imensas formas de “poupar”. Seja aproveitar os saldos para repor roupa e calçado ou até comprar alguns presentes, seja tendo muita atenção a todas as promoções e descontos seja nas compras lá para casa ou nos combustíveis. 
E depois há outras formas de poupar que me dizem imenso - como por exemplo evitando o desperdício alimentar. E confesso que conheço imensas pessoas que me dizem que gastam imenso dinheiro em alimentação e no entanto nem se apercebem na quantidade de dinheiro que deitam ao caixote do lixo em alimentos que deixam estragar ou que não aproveitam.

Sendo este o mês da poupança, entre outras formas de poupar, poderemos (quem não tem esse cuidado) passar a olhar melhor para o que compramos de forma a não deitar nada fora - seja os restos das embalagens/alimentos que deixamos estragar e passar do prazo, seja os “restinhos” de comida que vão tantas vezes para o caixote do lixo quando na verdade se podiam reutilizar em novas refeições.

Há algumas dicas - que já aqui repeti várias vezes - para gerirmos melhor este recurso. Tudo que compramos - e mesmo os alimentos que nos dão - têm um valor. Imaginem que tudo o que não aproveitam são trocos a ir para o lixo... Todos esses trocos somados podem perfazer uma boa quantia no final... Há que pensar em aproveitar tudo ao máximo e, quando sabemos que não vamos consumir tudo em tempo útil, cozinhar ou arranjar para congelar ou usar noutra refeição.

É importante que todas as semanas, antes de pensarmos nas refeições da semana, mas principalmente antes de irmos às compras, passarmos uma revista ao nosso frigorífico. Ver o que ainda temos na gaveta dos legumes, abrir todas as  caixinhas. Muitas das vezes já não nos lembramos daquele resto de peixe cozido que sobrou e que agora se podem transformar em pataniscas, ou daqueles tomates já muito maduros que ainda fazem um molho de tomate para uma massa, ou das cenouras murchas que dão um belíssimo creme de cenoura... De repente temos ali duas ou três refeições que não estávamos a contar e que já vão encurtar as necessidades das compras da próxima semana. E quantas vezes não acabam no lixo um ou dois dias depois....

E o mesmo se passa com a despensa - quem nunca deixou passar prazos de validade de coisas que comprou?, ou até com coisas que nos esquecemos que congelamos...
Passar revista à despensa pelo menos 1 vez por mês e tentar pensar em refeições com coisas que lá andam há imenso tempo, e ir esvaziando a arca frigorífica em vez de só a sabermos encher, são também maneiras de não deixar estragar nada...
Também é importante, duas ou três vezes por ano, tentar consumir tudo (a maioria) do que temos na arca congeladora e na despensa, em vez de acumularmos stocks desnecessários de 10 quilos de arroz e de 12 latas de atum quando vamos todas as semanas ao supermercado, e quase todas as semanas há promoções desse tipo de produtos.

Aqui fica apenas uma sugestão de “poupança” para este mês, mas principalmente para mudar alguns hábitos, para melhor e para sempre.

Que outros hábitos de poupança têm?

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

#7 Planeamento das Refeições da Semana


As últimas semanas foram um bocadinho atípicas aqui por casa, e a minha ementa semanal não foi feita como eu gosto. Por causa das festas dos miúdos, e do feriado da semana passada, a ementa teve muitas “sobras” e aproveitamentos.  Resultado: houve alguns dias mais complicados. Quando nos habituamos a fazer as coisas de uma determinada maneira, e quando essa passa a ser a nossa rotina, quando fugimos a essa norma estranhamos! Mas esta semana voltamos a entrar nos eixos!
Voltamos às sugestões.

Ementa Semanal:

2ª feira: Arroz de Congro e Limão + brócolos ao vapor
3ª feira: Espetadas de Cubinhos de Porco com Cebola e Pimento + Puré de Couve Flor
4ª Feira: Pimento Recheado com Carne Picada à Bolonhesa + salada de agrião
  Crepes de Pescada Cremosa
5ª feira: Tabuleiro de Frango desfiado, batata doce e molho cremoso no forno + brócolos ao vapor
6ª feira: Petinga Frita com Feijão Frade “Ensalsado”

Comecei por fazer um caldo aromático com cebola, alho, rama de alho francês, ervas aromáticas e cenoura, sal e pimenta. Assim que levantou fervura juntei o peixe e deixei cozinhar.
Entretanto piquei cebola e alho, e levei a refogar num tacho com um pouco de azeite para fazer a carne à bolonhesa, Juntei a carne, tomate pelado e temperos e deixei cozinhar em lume brando.
Temperei a carne de porco para o jantar de terça feira e guardei numa caixa hermética no frigorífico.
Descasquei legumes para fazer sopa e aproveitei a varoma da Bimby para cozer couve flor e noutro nível para cozer brócolos.

Entretanto retirei o peixe que já estava cozinhado, coei o caldo para o arroz - que reservei no frigorífico até ao jantar, e desfiei o peixe também para o arroz (que também guardei numa caixinha de vidro no frigorífico).

Entretanto a sopa ficou pronta e os legumes a vapor cozinhados. Triturei a sopa e guardei no frigorífico num recipiente de vidro hermético. Guardei os brócolos já cozinhados para acompanhamentos num recipiente de vidro hermético e triturei a couve flor com um pouco de leite de coco, sal e pimenta para acompanhamento de terça feira das espetadas de carne de porco.

Descasquei cenouras para guardar, cortei, preparei alho francês para guardar em sacos herméticas na gaveta do frigorífico. Lavei tomate cereja e guardei também num recipiente hermético.
Cortei o pimento ao meio no sentido longitudinal (para rechear com a carne picada para o almoço de quarta feira), e cortei o restante em cubos para as espetadas que guardei num saquinho do IKEA no frigorífico.

Coloquei os pimentos para rechear num pirex que vai ao frono e temperei com um pouco de sal, pimenta e azeite e levei ao forno previamente aquecido (para que cozinhem cerca de 15 minutos antes de rechear com a carne.) Aproveitei o forno para ao mesmo tempo assar abóbora cortada às fatias.
Enquanto isso, coloquei a demolhar um resto de tâmaras, passas e figos para fazer uma pasta (que gosto de usar para barrar em crepes e panquecas). E desfiei as sobras do frango do assado de domingo (para o jantar de quinta feira), que guardei numa tupperware no congelador.

Entretanto a carne à bolonhesa ficou pronta e recheie com ela os pimentos que retirei do forno. Cobri depois com um pouco de queijo, e tapei o pirex que guardei no frigorífico - na quarta feira bastará levar ao forno para gratinar. Com a restante carne picada, coloquei numa tupperware e congelei para uma refeição nas próximas semanas.

Aproveitei o forno ainda quente para tostar amêndoas para fazer manteiga de amêndoa.
Enquanto a abóbora acabava de assar fiz os crepes para o jantar de quarta feira (o recheio já tenho pronto e congelado, e bastará tirar de véspera para depois montar os crepes e levar ao forno).
Preparei os agriões, arranjando-os, lavando-os e secando-os e guardei na saldeira a vácuo própria.
Escorri as tâmaras, figos e passar e triturei de modo a formar uma pasta. Coloquei num frasco de vidro e guardei no frigorífico.

Com amêndoas já torradas e ligeiramente arrefecidas  - coloquei na bimby e fiz a manteiga de amêndoa que guardei também num frasco de vidro no frigorífico.
Com a abóbora já assada, juntei especiarias, mel e ovos e preparei o recheio de uma tarte, colocando a mistura num recipiente de vidro no frigorífico para fazer a tarte amanhã ou depois.

Para o jantar de segunda - o arroz de peixe - foi apenas necessário fazer um pequeno refogado, juntar o caldo de peixe, o arroz e o peixe desfiado e deixar cozinhar.
Na terça, basta montar e cozinhar as espetadas e acompanhar com o puré já feito.
Quarta ao almoço basta colocar o tabuleiro com os pimentos recheados no forno e acompanhar com a salda já pronta, e ao jantar montar os crepes - cujo recheio tenho de retirar do congelador de véspera.
Na quarta retiro também  o frango desfiado e preparo o tabuleiro de frango para o jantar de quinta (uma espécie de bacalhau com natas, versão frango), e na quinta tiro o peixe para “fritar” no forno na sexta para o jantar.

Entre tudo isto e arrumar a cozinha e lavar a louça, devo ter demorado cerca de 2h30.


E por aí? Já começaram com uma organização semelhante? 

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

79 dias para o Natal



Estamos a menos de 80 dias para o Natal. A minha contagem decrescente está a começar, e hoje é dia de fazer um ponto de situação!
Nos últimos anos confesso que me tenho “atrasado” um pouco mais do que queria com as minhas coisas de Natal. E acho que este ano vou pelo mesmo caminho.
Para já, em relação aos cabazes de Natal, tenho já feitas as marmeladas, geleia de marmelo, compota de pêssegos aqui do jardim, e também compota de tomate ananás. Espero a abóbora para a compota preferida de todos.
Depois é o habitual: bolachinhas e alguns outro mimos, mas este ano queria algo de novo, que ainda não sei bem o que é. A minha parte de pesquisas e de procura ainda não começou a sério.

Na garagem estão algumas caixas de madeira - daquelas que trazem 2 kg de morangos - para pintar de branco para colocar alguns dos cabazes. A ver se é este fim de semana que trato disso.

Tenho algumas receitas compiladas para fazer - de bolacha, granolas s e docinhos, principalmente retiradas do livro “Presentes com um sabor Especial”. E já tenho um armário cheio de frascos vazios. 

Tenho de ir encomendar quanto antes os meus saquinhos de celofane à Coimpack (em Taveiro, Coimbra), que o ano passado esgotei tudo o que tinha cá por casa. Ainda tenho algumas fitas, mas mesmo assim, há que começar a ir à Flying Tiger e ao Chinês aqui perto de casa, para começar a ver o que posso mesmo aproveitar! E sei que este ano o Lidl vai ter coisas muito giras para o Natal, e está a parecer-me que tenho de ir fazer uma espera à porta da loja!

Ainda não pensei como é que vou fazer em relação às estiquetas deste ano, mas estou tentada a repetir o método do ano passado: ou seja de as editar e mandar imprimi numa loja da especialidade. Ficaram maravilhosas e muito em conta, face à quantidade!

Quanto a prendas é que a coisa este ano está mal... Ainda não tenho quase nenhum prenda comprada, e nem sequer tenho ideias... Para os miúdos a coisa arranja-se mais facilmente (Não sei se sabem que o Jumbo tem já alguns brinquedos com descontos imediatos até 70% - tenho de passar por lá!) e vão havendo sempre boas promoções de livros para os miúdos nas diversas livrarias e online, mas gosto sempre de oferecer coisas diferentes do que brinquedos ou roupa, mas depende sempre do que vou encontrando. Para os adultos é que este ano não tive ainda nenhum ideia “genial” e diferente. Tenho de me dedicar a lojas no facebook ou online com artigos diferentes.

Quanto aos postais de Natal. Nos últimos anos temos enviado sempre postais com uma foto nossa (muito americano, eu sei!) e este ano não queria mudar isso. Mas vou ter de esperar por decorar a casa de natal para tirar a foto “perfeita”. Depois é mandar fazer os postais - normalmente no mesmo local onde mando imprimir as minhas etiquetas - e de escrever as mensagens de boas festas!

Como estão a ver. parece que falta muito tempo, mas a lista de coisas a fazer é muito extensa. Sugestões aceitam-se!


E por aí, como estamos?