segunda-feira, 2 de outubro de 2017

DiY: Mesa de Apoio


Ainda dos último DIY aqui de casa. 
Uma mesa que já esteve à porta de casa para ir para o lixo, mais do que uma vez. Finalmente resolvi dar-lhe uma oportunidade.
A mesa foi mais uma daquelas coisas que veio da casa dos avós há mais de dois anos, quando tivemos que esvaziar a casa. Veio sem destino, e porque tinha um design giro e retro, mas sem sabermos ao certo se a iríamos utilizar ou não.

Depois de já estarmos a morar aqui em casa, já esteve no sotão e, desde que descobri que tinah bicho, foi para a garagem, e esteve mas do que uma vez para ir fora.
No entanto continuava a necessitar de uma mesa de apoio para o meu sotão, e voltei a olhar apra ela. Acho que o principal motivo pelo qual não o fazia era exatamente porque era uma peça que ia necessitar de algum trabalho... Mas resolvi dar-lhe uma hipótese.
Num tarde de sol, em que tanto eu como o Miguel estávamos de volta de pequenas bricolages, resolvi finalmente dar uma nova vida à mesa. 



Primeiro tive de lhe retirar toda uma espécie de papel autocolante que tinha sobre o tampo.
Depois foi preciso lixar toda a mesa e as pernas (onde o bicho tinha atacado). E dar finalmente um tratamento ao bicho com Cuprinol, de pincel em riste, de modo a que ficasse bem impregrando em toda a madeira e dentro de cada buraquinho.

Só depois desse “tratamento de choque”, e de estar bem seco, é que comecei a pintar, com tinta branca mate (usei uma marca branca do Leroy Merlin). No total foram 3 demão, cada uma aplicada depois da outra estar seca.






Só depois de ter a mesa pronta e pintada é que achei que ficava engraçado - para ficar com uma superfície lavável e com maior resistência  - aplicar qualquer outra coisa no tampo da mesa. E lembro-me de ter visto uma sugestão no pinterest ou no instagram de alguém que colocava papel autocolante. Usei um com efeito de mármore (com cinza muito clarinho), porque em principio será esse o tom do sofá que irá um dia destes - assim que o orçamento permitir - para o sótão.

No final a mesa ficou com um novo look, e pessoalmente acho que valeu a pena o trabalho que tive.
Mantém o aspeto vintage - principalmente dado pelas pernas - que eu tanto gosto, e acho que, quando toda a decoração do meu escritório do sotão estiver concluída (lá para 2025), ficará lindamente. Para além de ser, sempre uma recordação de casa dos meus avós.




(Espero não vos cansar com as ideias de DIY que se vão fazendo aqui por casa, mas são coisas tão simples, que eu acho que às vezes só necessitamos da dose certa de inspiração para “atacarmos” coisas mais antigas e a necessitar de remodelação que podemos ter lá por casa!)

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Festa no Jardim: Aniversário dos miúdos!


Mais um ano que passou, e mais uma vez em que aproveitamos para fazer a festa de aniversário dos miúdos em conjunto. O Zé Maria fez 4 anos na segunda feira passada. Teve direito a um bolo e  cantar os parabéns com os amigos da escola, e a um jantar cá em casa com os pais, avós, tios e primos direito. O António fez 2 anos no domingo, e acabamos a fazer um grande almoço para toda a família e os amigos mais chegados - e aproveitamos para, tal como o ano passado, juntar também a festa com “mais” uma festa para o Zé Maria. Sendo assim houve dois bolos, um para cada um!

A nossa família é grande. Ou melhor, a parte da família do Miguel é grande, uma vez que eu não tenho tios - os meus pais são ambos filhos únicos e não tenho obviamente primos direitos. No caso do Miguel tudo muda de figura: tem vários tios, primos direitos e respetivos. E depois os nossos amigos de coração, que são também a nossa família. E mesmo com aqueles que não puderam estar presentes, o número de pessoas cá em casa chegou a perto de 50: 37 adultos e 11 crianças.
O ano passado a opção foi fazer um lanche com jantar. Desta vez, e por ser a um domingo, e termos família e amigos de Santarém, Lisboa e Beja, optamos por um almoço, para que quem tivesse de sair mais cedo por causa da viagem até casa assim o pudesse fazer.

Como é habitual fui eu que preparei praticamente tudo. Tive ajuda nas sobremesas (a minha mãe, a minha sogra e as minhas cunhadas, cada um fizeram uma sobremesa). Tudo o resto foi preparado por mim, com o apoio incondicional do Miguel a lavar louça, limpar, arrumar e fazer alguma preparação.



Para entradas, preparei varias saladas frias, tábuas e queijo e enchidos. Pratos frios que se prepararam relativamente rápido.
Havia 1 bola de carnes, 1 quiche de atum e folhadinhos de salsicha mais a pensar nos miúdos. Salada de massa com tomate cereja e pesto, e outra salada de massa com cogumelos, tomate cereja, bacon e molho de mostarda e mel. Salada de feijão frade com atum, salada de grão e bacalhau com pimento e azeitonas pretas, salada de camarão com maçã verde e abacate e salada de alfaces com amêndoas, feta, passas e maçã. Nas entradas havia ainda um patê de atum, outro de delícias do mar e sapateira recheada, para além de pão, tostas e de 2 tábua de queijos, com queijo já partidos em pedaços, uvas, marmelada caseira e frutos secos, e 2 tábuas de enchidos, com presunto, salame e paiola e chutney caseiro de maçã e especiarias. (As tábua ficaram muito giras, mas não consegui tirar fotos!)

Depois das entradas, havia sopa de espargos e 4 pratos principais diferentes, obviamente servidos em buffet, para que cada um escolhesse o que mais gostasse: havia bacalhau com broa (2 tabuleiros grandes), lasanha de carne (2 tabuleiros grandes), caril de frango (2 frangos) com arroz thai e ainda uma pá de porco assada lentamente com pimentão fumado (tinha perto de 3 kg) que servi já desfiada e acompanhei com batata frita de pacote e salada de alfaces.


Para as sobremesas além de uma Bebinca preparada pela minha sogra, um cheesecake de limão da minha cunhada Rita, a mousse de chocolate do meu cunhado Luís e o arroz doce da minha mãe, fiz ainda natas do céu, baba de camelo, torta de laranja, pavlova com curd de limão, natas e morangos, tarte tatin de maçã, pudim de coco e uma tarte de chocolate e morangos. Havia ainda fruta preparada: ananás e mamão.

Finalmente dois bolos de aniversário, um para cada miúdo: de laranja e cenoura com recheio de lemon curd e cobertura de buttercream de queijo creme para o Zé Maria, e um bolo de chocolate com cobertura de chocolate para o António!
Não podemos substimar que eram muitas pessoas, que almoçaram e comeram pela tarde fora - as últimas pessoas saíra perto das 19h30. E na realidade não sobrou grande comida. Fiquei lasanha para o jantar de segunda feira e bacalhau para o jantar de terça e sopa. Sobrou ainda um bocadinho de salada de massa e de salada de feijão frade. Sobraram umas quantas fatias de enchidos, um pouco de bebinca, de cheesecake, de tarte tatin e de bebinca. Nada de especial!
É importante ter uma noção daquilo que as pessoas comem para não fazer a menos, mas também não sobrar em demasia ou andamos a comer sobras toda a semana.

Como me organizei? É claro que o planeamento e a organização são fundamentais para uma festa deste tamanho! Já tinha feito uma lista de tudo o que queria cozinhar e respectiva lista de compras. Fui às compras na sexta feira à tarde - e fui a 4 locais diferentes para comprar tudo o que gosto e aproveitar a melhor relação qualidade preço.

Organizei as compras e comecei a cozinhar sexta feira depois de jantar. Preparei as lasanhas (ficaram montadas e já com o molho bechamel, mas com a massa ainda por cozinhar), o bacalhau (ficou todo pronto e bastava apenas tostar e aquecer no forno), o caril de frango e temperei a pá de porco. O caril ficou pronto no frigorífico e o bacalhau e as lasanhas ficaram a penas por cozinhar/tostar no forno, coisa que fiz apenas no domingo antes de as pessoas chegarem. Mas ficou tudo devidamente acondicionado no frigorífico. 
No sábado de manhã preparei os folhados de salsicha, a bola de carnes, a quiche, a torta de laranja e fiz a tarte tatin. Como também tive o aniversário do filho de uns amigos, só voltei a cozinhar depois das 18h de sábado e aí preparei quase tudo o resto: preparei as saladas de grão de bico e feijão frade, que ficam ainda melhores preparadas de antecência, fiz os patês e a sapateira recheada que o meu querido marido fez o favor de arranjar e separar toda a carne..., fiz também as salada de massa e a sopa.

Cozinhei a pá de porco e a pavlova. Fiz o curd de limão e os bolos de aniversário e deixei-os a arrefecer para depois os montar.
Fiz ainda as natas do céu, a baba de camelo, o pudim de coco e preparei o buttercream para o bolo de aniversário.

E por fim, com ainda mais amor e carinho acabei os bolos de aniversários dos meus dois amores pequeninos. No total, foram cerca de 12 horas a cozinhar que reparti em 3 vezes, sendo que a maioria das coisas foram feitas sábado à noite, deixando apenas para domingo as coisas que são mais sensíveis como as frutas, saladas de folhas verdes e a montagem da pavlova.

No domingo de manhã já havia pouco a fazer: fazer a salada de feta, passas e maçã, o sumo de laranja natural, preparar as tábuas de queijos e enchidos e preparar a fruta e o molho das saladas.
E durante a manhã ainda foi necessário montar tudo no jardim!
Abençoado jardim! Seria muito mais complicado preparar uma festa com tanta gente e termos todos de ficar confinados a um espaço fechado! E o tempo ajudou que esteve amravilhoso!

Temos a sorte de ter um jardim muito simpático em termos de tamanho e com bastantes “cantinhos”. Acabamos por colocar uma mesa enorme debaixo na nossa pérgula (onde habitualmente fazemos as nossas refeições no jardim) e na extremidade dessa mesa longa a mesa dos bolos. Toalhas brancas, umas jarras com flores e suportes para guardanapos e foi essa mesa onde colocamos todas as entradas frias, e o pão.

Debaixo do telheiro onde temos a nossa churrasqueira, a máquina de lavar e o lava louças, ficou a zona de sujos, onde vinha parar toda a louça suja e que ia direto para a máquina. Em cima da banca estava ainda a placa de indução portátil, útil para aquecer o caril antes de ser servido, assim como a sopa.


Debaixo de um outro telheiro - o que nós chamamos o “lounge” e onde habitualmente temos os nossos sofás de paletes, colocamos uma outra mesa comprida, mais estreita. Foi nessa mesa que servimos os pratos quentes (pratos principais). Como num habitual buffet, na ponta da mesa estavam os pratos, talheres e guardanapos e ao longo do resto da mesa os pratos quentes - todos servidos ao mesmo tempo para que os convidados se servissem do que preferissem. (E devidamente identificados com etiquetas). Num dos lados do “lounge” estava uma estante metálica onde colocamos a “coffee station”, com máquina de café, cápsulas, chávenas e açúcar. Por baixo mais pratos, e os pratos e taça de sobremesa. Do outro lado uma mesa com uma tina metálica cheia de gelo onde estavam as bebidas frescas (no caso espumante, vinho verde, cerveja e coca-cola) e ao lado, na mesa, vinho tinto, água e o sumo de laranja natural. Ao lado no carrinho de chá os copos para o vinho, espumante e águas/sumos.
No relvado, em frente ao “lounge” colocamos a nossa mesa habitual de refeições (também com uma toalha branca) e foi onde mais tarde colocamos as sobremesas.



Ainda no relvado havia uma zona de “descanso”, com espreguiçadeiras, cadeiras e uma mesa de apoio, e mais ao fundo, no jardim, uma zona de brincar, com uma manta, brinquedos, a tenda e a casinha dos miúdos.

Uma das vantagens é ter imensa louça, copos e talheres que “herdei” dos meus avós e que estão normalmente arrumados nos armários na nossa lavandaria - que tem entrada/saída direta para o nosso jardim (uma vez que a cozinha e o andar social são no primeira andar da nossa casa). O facto de termos também uma máquina de louça na churrasqueira e de apoio ao jardim, permite que toda esta logistica e arrumação seja muito mais simples. Para quase 50 pessoas não precisei de trazer nada “de casa”, sendo que havia copos de vinho, flutes de espumante, copos de agua/sumo, pratos e talheres suficientes para todos. E portanto menos viagens a subir e descer escadas. (Quem me conhece sabe a minha aversão a servir seja o que for em coisas de plástico... e portanto nas festas cá de casa nem os copos são de plástico!) 


Para sentar as pessoas temos imensos bancos empilháveis, cadeiras de jardim e ainda dois bancos corridos que estavam escondidos debaixo da mesa que estava por baixo da pérgula, mas que depois facilmente colocamos a uso, assim que foi necessário.

A festa teve uma decoração muito simples e nada temática. Uma fitas de bandeirolas em plásticos  já usadas anteriormente, umas caixas azuis Às bolinhas que usei para colocar os guardanapos espalhados pelas mesas, toalhas brancas, jarras com vivaz na mesa principal e pouco mais. (Ainda comprei uns balões, mas já não os chegamos a encher!)





Eu sei que uma coisa que acaba sempre a preocupar as pessoas é o custo de uma festa deste tipo, e deixo aqui o que nós gastámos, apenas para terem uma ideia. No total, entre comida, bebidas, cafés, decoração, gastámos cerca de 200€ - sem incluir os gastos em eletricidade e o trabalho (e dedicação) de fazermos tudo isto. É por isso que é tão importante planear e fazer uma lista de compras. Se tiverem uma ideia de quanto as coisas custam, e onde podem aproveitar a melhor relação qualidade/preço e até promoções e descontos. Por isso fiz as compras de comida em 4 locais diferentes. Convém também dizer que a bebida mais consumida por aqui foi mesmo o espumante, e que fazemos essa compra diretamente na adega cooperativa (no caso a de Souselas) e a um preço excelente para a relação qualidade/preço. E todos esses  pormenores e planeamento são tão importantes como a decoração e organização da festa.





Isto é só para perceberem que é possível, preparar uma festa e receber em casa, de forma descontraída e de maneira a que todos passem um bom bocado. E há poucas fotografias exatamente por isso mesmo. Mais importante do que estar a tirar fotos a tudo é mesmo estar com as pessoas e desfrutar destes momentos com elas.
E basta planeamento e organização. E acima de tudo gosto por receber. E isto é valido tanto para uma festa de 50 pessoas, como para uma com 15.

Espero sinceramente que tenham achado toda esta explicação útil, principalmente se têm duvidas acerca da preparação de uma festa para mais pessoas do que aquelas a que estão habituados.

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

A minha “Agenda”


Há umas semana publiquei no instagram (sigam-me aqui: https://www.instagram.com/joanaroque78/) uma foto do meu caderninho maravilha. Aquele onde anoto tudo e que me ajuda nas minhas organizações e planificações habituais.

E muitos me pediram para falar mais acerca do meu caderno. Há já alguns anos que tinha falado aqui, no economia cá de casa, acerca deste “método” de organização. Mas como tudo, com a prática e a experiência vamos evoluindo, e passamos a fazer as coisas de uma outra maneira mais eficaz. Na verdade a essência não mudou muito, mas passei a usar apenas o caderno, e praticamente deixei de usar uma agenda convencional como complemento, como fazia na altura.

Basta um caderno. Um qualquer caderno de folhas brancas e lisas. E depois podemos compor uma agenda organizadora de vá realmente de acordo com as nossas necessidades: uma espécie de “bullet journal”, mas muito mais simplificado! (Se não sabem o que é, procurem no google, pois é bastante interessante!)



No meu caso particular, o meu caderno organiza-se mensalmente, e em cada mês de forma semanal e de forma muito simples. 
Um exemplo prático (o meu exemplo)
Este caderno foi estreado com o mês de Setembro. Numa página escrevi SETEMBRO e aproveitei o resto da página para escrever algumas coisas que eu já sabia que iam decorrer esse mês - consultas, aniversários, datas de workshops ou compromissos.
Na página seguinte deixo  espaço para a lista de tarefas da semana - e das quais não me quero esquecer, como fazer um determinado pagamento, comprar uma prenda de aniversário, ir à farmácia, organizar um workshop, fazer um telefonema...
Na página seguinte é uma espécie de agenda semanal, e funciona da mesma forma que qualquer agenda, onde vou anotando consultas, datas de aniversários, actividades diversas, workshops, .....
Numa outra página, agendo a ementa semanal e ao lado a lista de compras correspondente, bem como o pequeno inventário do que há no congelador para ser gasto.
Deixo ainda uma outra folha para outras anotações importantes que possam surgir.



Sendo um caderno em branco, sou eu que faço essas “separações”, e como não há espaço já definido de calendarização e agenda, tudo o que seja para além do mês em que estamos no corrente, é anotado na página que faz iniciar o mês seguinte: novas consultas, datas de wokshops, alguma festa ou outra coisa que já tem uma data definida com antecedência.

Quanto aos aniversários, tenho há muitas anos alertas no telemóvel. No início de cada mês vejo todos os aniversários e anoto para não me esquecer de ninguém...

Pode parecer um método complicado, mas é na realidade bastante simples. Tudo aquilo que é importante  - semana a semana - escrito em 4 ou 5 páginas e sempre com a possibilidade de ser acrescentado e adaptado às minhas reais necessidades.
Comigo tem funcionado mesmo muito bem nestes últimos anos.


Espero que este método vos dê ideias e sugestões de como se podem organizar melhor!

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Do velho se faz novo: Um cesto para a roupa suja


Sempre gostei de “manualidades”. Gosto de cozinhar e trabalho manuais no geral. Sei bordar, cozer à mão e à máquina, e antes que digam que sou “muito prendada”, há que agradecer à minha querida avó Cila, porque numa altura em que havia 2 canais na televisão e nada de internet, smartphones e tablets, as férias entre muita brincadeira, tinham também estes ensinamentos - que eu muitas vezes até nem achava muito graça - que a minha avó fazia parecerem também brincadeiras.

E também gosto de bricolages. De alterar constantemente coisas em casa, de melhorar pequenas coisas, de DiY, de pintar mesas, cadeiras e bancos, de transformar coisas. E gosto principalmente de projetos simples como este que vos mostro hoje, e que tem duas coisas que eu adoro: pegar em algo velho e fazer parecer “novo” e dar-lhe uma utilidade diferente.

Cada um dos miúdos tinha, até aqui, um cesto/saco de roupa suja no seu quarto. Enquanto são muito pequenos, e que os vestimos quase sempre no quarto, a solução fazia sentido. Mas entretanto eles despem-se quando vão tomar banho (cá em casa tomam banho depois do jantar!), e tinhamos de nadar a transportar a roupa para os sacos que estão no quarto. Além disso tomam banho juntos, e despem-se juntos, o que havendo dois sacos de roupa suja distintos nos obrigada a separar a roupa - o que era um disparate pegado, uma vez que depois lavo a roupa junta... E além disso, mesmo estando arrumado a um canto, os sacos de roupa suja nos quartos não são a coisa mais bonita do mundo, apesar de serem uns sacos amorosos feitos e oferecidos pela minha amiga Ana.

A solução apareceu-me de repente, e só tenho pela de não me ter lembrado dela antes.
Um cesto velhote, mas em bom estado que veio de casa dos avós - não sei se servia para lenha, se era uma antiga “canastra” das vindimas.... O que sei é que era um cesto antigo que a minha mãe me trouxe. Mais um cesto que estava no sotão, com brinquedos deles.



Claro que a solução ideal era um cesto só para os dois, e colocado na casa de banho deles. E eu tinha vários cestos em casa... Mas o cesto precisava de um aspeto mais cuidado. Precisava de ser pintado de branco para condizer com a casa de banho deles, e ficar com um ar “novo”.
E assim foi. Se mais depressa pensei, mais rápido concretizei. Foi só comprar tinta em spray para madeiras e dar uma nova vida ao cesto, depois de o ter limpo previamente para a tinta aderir bem.
Pouco mais de 5 minutos a pintar e 30 minutos depois a tinta está seca.
O “novo” cesto da roupa suja dos miúdos. (Ainda estou a ponderar se o forro ou não!)


Ficou muito, mas muito mais prático! E eu acho que ficou giro!

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Do Aniversário do Zé Maria


O Zé Maria fez 4 anos na segunda feira. O António vai fazer 2 anos no domingo. 
Já o ano passado resolvi juntar toda a família e os amigos numa festa só, no dia em que o António fez 1 ano. E este ano resolvi fazer a mesma coisa no domingo.

Mas o Zé Maria obviamente que também merece comemorar o dia dele, com uma festa só dele. Mesmo sendo a um dia de semana.
Este ano houve pela primeira vez um bolo para levar para a escola. E depois um novo bolo e uma jantar para os avós e tios e primos cá em casa, onde voltamos a cantar os parabéns. E depois, no domingo, juntamente com o mano, será a altura de receber os restantes amigos e familiares, numa festa com mais tempo e disponibilidade para todos.
Pode dar mais um bocadinho de trabalho, mas não quero de todo que ele pense que não damos importância ao aniversário dele.

Para a escola, fiz o bolo que ele me pediu. Um bolo de banana com framboesas e mirtilos, e com uma cobertura de iogurte. Um bolo relativamente mais “saudável” que um bolo de compra, com acúcar mascavado, bananas, azeite e ovos, e parece que os miúdos gostaram!

Foi o delírio quando nos viu (a mim, ao pai e ao mano) a entrar pelo refeitório da escola com o bolo para juntamente com os colegas, professoras e auxiliares lhe cantarmos os parabéns! Tinha um sorriso de orelha a orelha. (O ano passado não comemoramos na escola, porque fez anos a um domingo, e como estávamos nos primeiros dias, e era a primeira vez dele na escola, optamos por não fazer. Mas entretanto passou um ano inteiro e muitos aniversários dos amigos, e já fazia todo o sentido!)



Levamos também como é agora habitual, umas lembranças para oferecer aos amigos da sala. Optamos por oferecer aqueles frasquinhos de bolas de sabão. Foi uma alegria ver o Zé Maria muito compenetrado a oferecer os mimos aos colegas, e a vê-los depois todos no jardim a fazere, bolinhas de sabão, muito divertido. (Comprei os frasquinhos, 2 por 1€ na Flying Tiger, bem como os saquinhos onde os embalei - 10 sacos com etiqueta por 1€)



Em casa optamos por uma ementa simples - porque no dia seguinte era dia de escola e de trabalho, e sem grande floreados. Não havia entradas, apenas patê de atum que tinha sobrado do nosso jantar comunitário de domingo à noite, um queijinho cortado, umas fatias de paio e pão na mesa, apenas para petiscar enquanto não estávamos todos para jantar.



Depois uma cataplana de carne de porco com chouriço e camarão e batatinhas fritas em cubos - que fiz no forno. Para sobremesa leite creme, fruta laminada e o bolo de aniversário.
Só convidamos mesmo os avós, os tios e os primos, mas mesmo assim somos logo 14 pessoas (entre crianças e adultos), e  ainda “faltaram” os tios de moram em Lisboa.
Foi uma “festa” simples apenas para assinalar o dia especial do Zé Maria.




No domingo haverá nova festa. E um almoço buffet e volante para todos. (Depois, logo vos contarei desta organização e planeamento de um almoço para 40 pessoas!)

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Wraps, Tortilhas ou Crepes Sempre à mão


A semana passada, fiz uns tacos de peixe para o jantar, e resolvi fazer uns wraps de mandioca, pois gostamos imenso cá em casa. Tinha comprado 1kg de mandioca e, para ter todo o trabalho de uma só vez, decidi fazer wraps a mais e congelar, para assim os ter à mão, num outro dia e numa outra refeição, até porque é uma tarefa que, apesar de não ser trabalhosa é um bocadinho demorada. No total fiz 25 wraps, e nós nem 10 comemos ao jantar...
Faço isto imensas vezes, seja com wraps, tortilhas caseiras, e até com panquecas e crepes, muitas vezes para estarem prontas para o pequeno almoço. Basta tirar do congelador, aquecer um bocadinho no microondas, e parecem acabadas de fazer!
Já as aguardei em sacos de congelação e em tupperwares, e acho que a melhor maneira de as guardar, e como aguentam melhor, é mesmo nas caixas plásticas.
Coloco-as separadas individualmente por um pouco de papel vegetal, para que sejam mais simples de retirar. Tiro a quantidade que necessito de cada vez, sem que venham todas agarradas, e aqueço-as depois mo microondas, usando depois para o que for necessário.
É uma ajuda preciosa quer para um pequeno almoço de panquecas ou waffles, para uma sobremesa rápida com crepes, gelado e molho de chocolate, quer para um jantar em poucos minutos com wraps, sobras de carne desfiada e uma salada...


A dica não é grande novidade, mas é bastante útil! Aqui fica.

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

DiY: Como transformar uns bancos antigos nuns novos bancos


Tudo começou por uma mesa de café/apoio que já esteve várias vezes para ir para o lixo, mas da qual me fui convencendo, ao longo destes dois anos que estamos nesta casa, que a ia reabilitar. Ganhei vontade extra, depois de ter andado de volta de páginas de DiY, e coloquei mãos à obra num fim de semana em que o Miguel também andava de volta do nosso forno a lenha e os miúdos estavam entretidos - um a dormir e o outro a brincar no jardim).
Vi-me de lata de tinta e pincel na mão - enquanto aguardava a tinta secar para dar outra demão na mesa - e eis que, como se fosse a primeira vez, olho para os bancos velhos que também já estiveram para ir para o lixo dezenas de vezes, mas que tenho mantido na lavandaria porque me dão jeito para pousar os cestos da roupa passada, e pensei que com uma camada de tinta nova poderiam continuar a cumprir a sua missão e ao mesmo tempo a ficarem agradáveis à vista.
Se tão depressa o pensei mais depressa o coloquei em prática...

Estes bancos foram mais uma daquelas coisas que vieram de casa dos meus avós, sem saber se iam ou não ter alguma função cá em casa, mas que acabamos por trazer, primeiro porque tínhamos de esvaziar a casa, e depois porque mais um banco, menos um banco, é sempre algo que dá jeito. Acabaram na lavandaria à espera de um destino.



Estes bancos tinham ainda a camada de tinta antiga, mas dado a utilidade que têm, optei por não os lixar antes de pintar. Apenas os limpei bem com uma escova e depois com um pano húmido e deixei secar. A parte de cima do banco tinha sido revestida pela minha avó com plástico (daquela que se compra ao metro para toalhas e afins) e preso com pioneses. Isso tinha logo arrancado quando os trouxemos, sendo que o topo dos bancos não estava sequer pintado!

Apliquei em todo o banco - menos no topo -  uma tinta acetinada branca, que tínhamos comprado no Leroy Merlin - marca própria  - que tinha a vantagem de não necessitar de mais de uma demão, por ter uma boa cobertura... 
Decidi arriscar, não lixar nem dar primário, e pintar direto sobre a tinta antiga - dada a função dos bancos não era preciso um acabamento perfeito!

Dei apenas uma demão de tinta e o acabamento ficou óptimo depois de seco!
Como optei por não pintar o topo dos bancos, e pegando na ideia original da minha avó, coloquei papel autocolante no topo dos bancos, que depois rematei cortando à margem com um x-acto. Escolhi um padrão de mármore para o papel autocolante que já cá tinha em casa.

No fim, os bancos ficaram muito mais apelativos, e integram-se muito melhor no nosso espaço da lavandaria. Com uma camada de tinta e já nem parecem os mesmos!
Sempre gostei de fazer este género de coisas, mas há imenso tempo que não fazia nada... parece que lhe voltei a ganhar o gosto.


Espero que vos consiga inspirar a dar uma nova vida a coisas mais antigas aí de casa. Quem mais gosta de dar vida a objetos antigos?