terça-feira, 30 de junho de 2015

Em que utilizar fruta congelada?

Deliciosos morangos biológicos da minha horta (Terra Fresca)

Como sabem, a arca congeladora cá de casa tem sempre muito uso. Essencialmente para guardar/aproveitar os excessos de frutas e hortícolas. Se bem que agora, por força das circunstâncias e da idade já não há produtos caseiros de casa dos avós, a minha horta Terra Fresca, algumas ofertas e produtos que se compram na época acabam por rechear a arca congeladora com produtos que vou depois utilizando.
Mas há sempre algumas dúvidas sobre como utilizar a fruta congelada, e as sugestões são enormes. Para além de se poderem utilizar para fazer coulis, principalmente no caso dos frutos vermelhos que acompanham gelados, fazem coberturas de cheesecakes ou de bolos, as restantes frutas que costumo congelar, como pêssegos, bananas, morangos, manga, abacaxi,… têm muitas outras utilidades.
A minha utilização favorita é sem dúvida para preparar sumos naturais de frutas, ou smothies e batidos. Basta para isso uma boa varinha mágica, um liquidificado ou um robot de cozinha.
Fruta congelada previamente partida em pedaços pequenos, um pouco de açúcar se acharem necessário, ervas aromáticas a gosto, Basta triturar bem até obterem uma polpa fina e depois juntarem  água ou leite ou leite e um pouco de iogurte, consoante queiram preparar um sumo natural, um batido ou um smoothie.
Outra alternativa fresca e perfeita para o verão é fazerem gelados instantâneos recorrendo ao uso de fruta congelada. Basta juntarem a fruta a gosto, um pouco de iogurte ou natas (não precisam de serem batidas) e triturar até obterem uma consistência de gelado. O único inconveniente é que tem de ser consumido de imediato.
Fora estas sugestões, podem utilizar as bananass por exemplo para fazer bolo de banana (banana bread), os frutos vermelhos para usarem depois de descongelarem uns minutos juntamente com o iogurte e granola caseira para um snac ou pequeno almoço e podem ser usados em problema para adicionarem a massa de bolos e afins, conforme vos faie à dias num post.
Todas as frutas congeladas podem também ser usadas para fazer compotas, apesar de demorarem mais tempo a atingirem o ponto e, de na minha opinião não ficarem tão saborosas.
E por aí, costumam congelar fruta? que destino lhe dão?


terça-feira, 23 de junho de 2015

Enxoval de bebé


Há uns tempos perguntavam-me acerca do enxoval de bebé, de listas, do que é necessário, do que não vale a pena comprar, do que é absolutamente indispensável.
Sei que antes do Zé Maria nascer, coloquei aqui no blogue uma lista da chamada puericultura pesada, das coisas que eu achava essenciais (http://economiacadecasa.blogspot.pt/2013/08/um-bebe-caminho-lista-de-puericultura.html). Hoje, quase 2 anos passados, ao olhar para essa mesma lista, não me arrependo de nada. Todas aquelas coisas foram para mim essenciais. Não senti falta de mais nenhuma e continuo a achar que a maior parte das pessoas - principalmente no primeiro filho - acaba a comprar coisas absolutamente desnecessárias, e que há outras que podem ou não ser importantes, mas que acaba a ter a ver com a dinâmica familiar e até com o tipo de bebé.
Dois anos depois, grávida outras vez, e já de 26 semanas - o António vai nascer quase em cima do aniversário de 2 anos do Zé Maria, acabo a pensar que não preciso de comprar quase nada.
Aqui está a grande diferença quando se tem um segundo filho. Já temos berço, cama de grades, carrinho, ovo, banheira e roupas. No meu caso, tenho ainda a sorte de ter outro rapaz e de poder aproveitar a roupa toda, até porque acabam por nascer (prevê-se) no mesmo mês, portanto nem há casos de diferenças de estação.
No nosso caso não tivemos praticamente nada emprestado quando o Zé Maria nasceu, e compramos tudo, com o gosto e orgulho de um primeiro filho. (E porque todos os nossos amigos e familiares com filhos estavam ainda a necessitar destes equipamentos, ou já os tinham emprestado a irmãos e sobrinhos…) Deixo só um pequeno conselho, que vale o que vale. Mas quando compramos a pensar que vamos ter mais filhos, e que portanto a puericultura pesada como o carrinho, o ovo e esse tipo de coisas, vai ser usada por mais do que uma criança, compensa apostar na qualidade e funcionalidade. (O quem não quer dizer, o mais caro). Procurem informações em fóruns, pois por vezes há carrinhos que pensamos serem práticos e descobrimos imensos pais a queixarem-se e arrependerem-se da decisão de compra. Façam alguma pesquisa.
E depois outra coisa que nós apostamos e a qual aconselho a toda a gente com carros que o permitam, é o isofix. Tanto o ovo, como a nova cadeira do Zé Maria têm isofix. São além de mais seguros, na sua maioria, muito mais práticos e cómodos. Nada de cintos de segurança do carro a passar por aqui e por ali. E o tempo que se poupa de cada vez que os colocamos e retiramos do carro, principalmente no ovo é uma enorme e confortável vantagem.
E depois da puericultura pesada  (http://economiacadecasa.blogspot.pt/2013/08/um-bebe-caminho-lista-de-puericultura.html)- que podem consulta na lista que coloquei há dois anos e da qual não mudo nada, dois anos passados e não acrescento nada, pois não necessitei de mais nada, seguem-se as outras coisas.
O que é então necessário para o enxoval dos bebés?
Mais uma vez cada mãe terá uma visão das coisas - esta é a minha opinião e são as minhas sugestões e sejam muito bem vindos a acrescentar, na caixa de comentários, tudo o que acharem necessário e que eu não tenha incluído.
Para a higiene do bebé:
  • tesoura de pontas redondas ou corta unhas de bebé (aconselharam-me o corta unhas, mas eu não me adaptei e pessoalmente prefiro a tesoura)
  • Escova e pente (dependendo do cabelo do bebé, ao fim de algum tempo o pente é mais útil que a tesoura)
  • produtos de higiene (gel lavante e hidratante - há imensas marcas e preços)
  • creme de muda de fralda (convém ter, mas nada de cair no erro de colocar em todas as mudas de fralda. Só deve ser usado se o bebé efetivamente estiver com alguma vermelhidão ou assadura. Tive a sorte de, até ao momento, raramente ter usado)
  • soro fisiológico (para limpar os olhos e o nariz do bebé, se por caso tiverem algum entupimento do canal lacrimal, limpar o nariz se estiver um pouco entupido e afins - é de evitar o desentupidor nasal, pelo menos no meu caso foi-me desaconselhado o uso, só em eventual caso pontual, e nunca cheguei a usar até ao momento
  • Compressas ou discos desmaquilhantes grandes, para lipar o rabanho do bébé em vez de usar toalhitas. (limpar com um pouco de água tépida ou águas lavantes)
  • Fraldas - mais uma vez há imensas marcas e uma variedade enorme de preços. Para recém nascido as melhores são sem dúvida as Libero (só há à venda em farmácias, mas conseguem ser quase ao mesmo preço de marca branca e mais baratas que muitas marcas conhecidas. Pessoalmente também acho um mito não experimentar marca brancas com medo das alergias. Devemos obviamente estar atentos pois claro que pode acontecer,e nesse caso não compramos mais, mas se não acontecer nada qual é o problema? O Zé Maria usou nos primeiros meses fraldas da Libero e marca continente que eram muito mas muito melhores do que as de uma marca bem conhecida e que eu detestei!)
  • Cotonetes (podem comprar e usar para limpar a parte exterior das orelhinhas. Não achei grande utilidade - ainda tenho a mesma caixa e sempre lhe limpei as orelhas com a ponta da toalha.)
  • Água do mar (mais crescidinho achei essencial para limpar o nariz quando estava constipado. Ele não gostava muito, mas é muito mais eficaz para limpar as vias nasais quando estão entupidos)

Roupinhas - depende do gosto de cada pai. A minha sugestão é que não vale a pena ter muita roupa numa fase inicial, porque deixa tudo de servir com alguma rapaidez, apesar da velocidade com que eles sujam roupa seja alucinante. No entanto, há sempre coisas básicas que convém ter em alguma quantidade, e depende da altura do ano em que nascem as crianças e se são menino ou menina. A minha experiência enquanto mãe com meninas é nula, pelo que as roupas aqui sugeridas são mais para os meninos…
  • babygrows (uso-os como pijamas apenas, ou para estarem em casa e convém ter, enquanto pijamas, um mínimo de 1 por noite)
  • interiores ( de preferência de abrir à frente, apesar de a mim nunca me ter feito muita confusão vestir e despir recém nascidos pela cabeça. Um mínimo de 2 por dia para 1 semana - ou então vão passar a vida a lavar interiores…)
  • collans (confesso que prefiro os collans às calcinhas interiores para colocar por dentro dos fatos e dos babygrows. As calcinhas só as uso como parte de ratinhos com os collans por baixo - quando está tempo mais frio)
  • interiores com golinhas (porque fazem logo uma roupa bonita e eu não saio à rua com filhos de pijama - babygrow. Não condeno, ninguém, claro está, mas eu pessoalmente não gosto)
  • fatinhos de malha de algodão (adoro e é o que o Zé Maria mais tinha para vestir nos primeiros meses de vida)
  • fofos (outro dos indispensáveis do guarda roupa do Zé Maria. Há quem adore e quem deteste!)
  • casaquinhos de lá e algodão
  • botinhas e meias
  • Calças de ganga, camisas, polos, t-shirt, calções e afins - só começou a usar mais tarde. Nos primeiros 3 meses creio que nunca lhe vesti nada do género. Mas o meu filho nasceu em Setembro e não fez o verão recém nascido. Nesse caso creio que teria calções e t-shirts para lhe vestir.
  • fraldas de pano (muitas, quase todas feitas e bordadas pelas avós. São práticas para quase tudo e vale a pena terem várias)
  • babetes (depende se o bebé se baba muito ou pouco, mas antes de começarem a comer papas e sopas acho que não vale a pena ter babetes muito grandes. No entanto convém sempre ter alguns)
  • Toalhas de banho (4 ou 5, sendo que há quem defenda que no iníco devem ser trocadas de cada vez que o bebé toma banho9
  • Mantinhas (por aqui foram quase todas presentes e feitas por quem as ofereceu. Tinha várias, o que dá jeito para ter uma em cada canto)
  • Lencois e cobertor e colcha (convém ter lencois para a alcofa ou berço, e para a cama de grades. Não são precisos muitos conjuntos, mas lençóis de baixo com elástico são muito mais práticos. Por aqui compraram-se os lençóis de baixo e os de cima foram maioritariamente bordados e peitos pelas avós, mas há coisas muito bonitas à venda em todo o lado)
  • Saco de muda de fraldas (essencial de cada vez que saímos com o bebé!)
  • biberão (mesmo que o leite adaptado não faça parte dos vossas planos, ter pelo menos um biberão em casa pode ser essencial no caso de uma emergência. Além disso, mais tarde, o bebé vai sempre necessitar de um biberão nem que seja para beber água. Acho que vale a pena prevenir!)
  • Chupetas 
Acho que não me esqueci de nada importante. Se por acaso estiver alguma coisa esquecida, por favor façam o favor de me lembrar.
Dou apenas uma outra sugestão que acho útil. Assim que as roupas forem deixando de servir ao bebé, lavem-nas e arrumem em caixas plásticas com tampas. Por aqui tudo foi logo arrumado à medida que não servia em caixas que depois foram identificadas em 0 a 3 meses, 3 a 6 meses, 6 a 12 meses, 12 a 18 meses…. Agora que vão voltar a ser precisas facilita muito a tarefa, para além de não andar roupa que não serve pelas gavetas e armários.

Quanto a brinquedos e afins, acho que não vale a pena comprar. Acaba por ser algo que as pessoas oferecem bastante, e eles nos primeiros meses não ligam mesmo.

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Ementa Semanal #37

Rolos Crocantes de Beringela e Tomate

E para a próxima semana, que sugestões para a ementa? Aqui ficam elas!
Espero que gostem e principalmente que vos inspirem!

2ª feira dia 22 de Junho

Rolos Crocantes de Beringela e Tomate:
http://paracozinhar.blogspot.pt/2015/06/rolos-crocantes-com-beringela-tomate-e.html

3º feira dia 23 de Junho

Salada de Batatas Novas com ervilha se Atum:
http://paracozinhar.blogspot.pt/2015/05/batatas-novas-com-ervilhas-e-atum.html

4ª feira dia 24 de Junho

Almôndegas em Leite de Coco com Esparguete de Caril:
http://paracozinhar.blogspot.pt/2015/04/almondegas-em-leite-de-coco-e.html

5ª feira dia 25 de Junho

Bacalhau com Legumes Gratinados com Queijo da Ilha:
http://paracozinhar.blogspot.pt/2014/01/bacalhau-com-legumes-gratinados-com.html

6ª feira dia 26 de Junho

Peito de Frango com Molho de Abacate:
http://paracozinhar.blogspot.pt/2014/11/receitas-para-todos-os-dias-e-peito-de.html

Quadrados Amanteigados de Framboesa (Bolo da semana)
http://paracozinhar.blogspot.pt/2015/05/quadrados-amanteigados-de-framboesa.html


Sábado dia 27 de Junho

Filetes de Peixe Espada com Banana:
http://paracozinhar.blogspot.pt/2015/03/filetes-de-peixe-espada-com-banana.html

Entrecosto com Molho Caramelizado:
http://paracozinhar.blogspot.pt/2015/04/entrecosto-com-molho-caramelizado-de.html


Domingo dia 28 de Junho

Rolo de Carne Wellington:
http://paracozinhar.blogspot.pt/2013/11/rolo-de-carne-wellington.html

Mousse de Abacate e Cacau:
http://paracozinhar.blogspot.pt/2014/11/mousse-de-abacate-e-cacau-com-banana.html

Crepes de Ovo com Salmão Fumado e Queijo Creme:
http://paracozinhar.blogspot.pt/2014/10/crepes-de-ovo-com-salmao-fumado-rucula.html


quinta-feira, 18 de junho de 2015

Congelar e depois Utilizar Bagas


Por causa de um comentário a que respondi num destes dias no facebook, volto a falar da utilização e do congelamento de pequenos frutos vermelhos, uma vez que noto que ainda há imensas pessoas com dúvidas se o podem ou não fazer, mas principalmente como devem ser tratados e consumidos depois de congelados.
Normalmente, aproveito esta época, que que começam a surgir as framboesas e os mirtilos, para comprar uma quantidade maior e congelar. Costumo comprar em feiras (como a feira anual do Mirtilo, em Sever do Vouga), ou no mercado biológico, a preços muito  mais simpáticos e acessíveis do que na maioria dos supermercados. (Outra opção é aproveitar alguma promoção que surja nos supermercados.)
Ao comprar uma maior quantidade, uma parte serve para consumirmos seja juntamente com o iogurte ou granola, para sobremesas ou como fruta (por exemplo o pequeno Zé Maria adora framboesas e mirtilos!) e a restante aproveito e congelo para depois poder utilizar em receitas variadas ao longo do ano. A época destes frutos costuma ser curta, o que depois ainda faz com o preço destes pequenos frutos seja maior “fora de época”.
Congelo diretamente nas caixinhas transparentes onde vêm, porque assim tenho sempre noção da quantidade que está congelada, mas podem optar pelos sacos de congelação com fecho e escrever por fora a quantidade de cada saco. A vantagem é que estes pequenos frutos colam pouco uns aos outros a congelar, sendo que é muito fácil depois de os utilizar.
Mas como utilizar estes frutos depois de congelados?
Na maioria das receitas de bolos, muffins ou panquecas, devem usar sempre diretamente do congelador, sem descongelar. (Aliás raramente os devem descongelar, a não ser, por exemplo, para os colocar por cima de um cheesecake para decorar…)
No caso de os quererem utilizar para juntar a iogurte, granola ou um lanche ou pequeno almoço do género, aconselho a retirarem do congelador uns minutos antes de os juntarem aos cereais ou iogurte, e estarão prontos a usar.
Para compotas, toppings de bolos, ou de cheesecake, ou ainda como caldas de gelado, crepes ou waffles, podem devem também cozinhar diretamente do congelador. Basta juntar as bagas, um pouco de sumo de limão e açúcar e deixar ferver até obterem a consistência desejada.
Aproveito então para dizer que esta é a altura ideal para comprar e juntar alguns frutos para congelar para usar durante o Outono e Inverno.

Também costumam fazer assim? Contem-me tudo!

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Popsicles Embalados Individualmente


Agora que chegou o calor e começo a fazer os habituais gelados caseiros volta um pequeno “problema” técnico que tenho tido. Quando preparo os popsicles - gelados de pauzinhos individuais - tenho sempre alguma dificuldade em os retirar das forminhas. 
O “problema” não é muito preocupante quando são todos para servir ao mesmo tempo - basta colocar numa taça com um pouco de água quente, que os gelados se vão soltando com relativa facilidade. No entanto, na maioria das vezes, os gelados não são todos para consumir ao mesmo tempo, mas um de cada vez. E lá começa a aventura do tentar retirar, e descongela um e começam a descongelar todos, e de tanto congela e descongela os popsicles começam a ficar com mais gelo do que deviam…
Entretanto lembrei-me que o ideal era mesmo conseguir embalar cada um individualmente e assim, sempre que quisesse ir ao congelador e retirar um gelado. Depois de algumas ideias e tentativas mais falhadas (porque tanto o papel vegetal, como o de alumínio, como a película aderente colam muitas vezes ao gelado, sendo depois também difícil de os descolar), descobri uma forma muito simples que tem a vantagem de ser reutilizada.
Depois de descolar todos os geladinhos uma primeira vez, basta colocar, cada um deles num pequeno saco de congelação (com fecho e que podem ser usados várias vezes depois de lavados) e colocar novamente no congelador. Assim, há gelados sempre prontos a consumir, em embalagens individuais. 

Afinal a solução foi simples! Não sei se mais alguém se tinha debatido com a mesma situação, mas aqui fica a sugestão!

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Ementa Semanal #36

Fatias de Beringela com  Mozarella, Manjericão e Molho de Tomate

A pedido de alguns queridos leitores, que pretendem retirar um melhor partido das ideias das ementas aqui partilhadas, as sextas passam a ser o dia escolhido para estas sugestões. Porque assim têm o fim de semana para se organizarem ainda melhor e poderem fazer as compras e o planeamento de maneira mais eficaz. Concordo plenamente. Por isso, aqui ficam as sugestões para a próxima semana. Espero que gostem!

2ª feira dia 15 de Junho

3º feira dia 16 de Junho

4ª feira dia 17 de Junho

5ª feira dia 18 de Junho

6ª feira dia 19 de Junho

Sábado dia 20 de Junho

Domingo dia 21 de Junho

http://paracozinhar.blogspot.pt/2013/05/salada-de-couscous-com-tomate-feta-e.html

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Organização dos Itens de Cozinha


A arrumação da cozinha continua… Tenho a sensação de que a divisão que acumula maior número de coisas e coisinhas é sem dúvida a cozinha!
Eles são pratos e copos e talheres. São caixas plásticas, tachos e tabuleiros. Pirex e forma de bolos de todos os tamanhos e feitios. Muitas formas de bolachas, e moldes variados para raviolis, rissois, filhoses de floreta, Forminhas de papel frisado de vários tamanhos, desenhos e feitios. Espátulas, colheres de pau, colheres de servir, conchas, pincéis e sei lá que mais utensílios.
Taças para bater bolos e para saladas em vários tamanhos. Jarros e copos medidores. Forminhas individuais para bolos de variados feitios, porque as madalenas não podem ser feitas nas formas dos queques, e as tarteletes também não… É um sem mundo de coisas miúdas, sem falar nos eletrodomésticos, nas frigideiras, woks, cataplanas, chávenas de chá, café, bules, mandolinas, pasadores, escorredores, raladores…. Sem esquecer os complementos como os panos de cozinha, individuais, guardanapos, especiarias, chás e ingredientes e todas as outras coisas que podem ou não habitar na cozinha.
Divisão complicada esta para aqueles que, como eu têm muitas coisas e acham-nas quase todas fundamentais e não se vêm a viver sem elas, nem que as usem uma ou duas vezes ao ano.
Apesar de uma cozinha relativamente moderna e actual (tem 9 anos) e até com bastante arrumação, a minha cozinha e algumas das coisas que lá vivem estavam a precisar de ser arrumadas e organizadas de forma mais eficaz e simples, para que não seja preciso desarrumar totalmente uma gaveta para procurar um cortador específico de bolachas, ou retirar metade das coisas de um armário quando se procura uma frigideira, ou de desarrumar 5 tabuleiros antes de se poder encontrar o que realmente queremos.
A maior parte de nós tem de se adaptar à cozinha quem tem, mas acredito que também é possível tornar a nossa cozinha mais acessível para cada um de nós que a utiliza.
Comecei pelas coisas mais miúdas. Depois dos frascos das especiarias, que tiveram um verdadeiro “make over”, agora chegou a vez das outras coisas miúdas: muitas formas de bolachas a monte numa gaveta, onde também conviviam com outras formas do género, mas que não servem para a mesma coisa. Sacos pasteleiro, formas de papel frisado que tantas vezes acabavam no lixo porque não poucas as vezes as descobria amassadas e deformadas no meio de outras coisas. 
A minha resolução de arrumação foi simples, porque tinha o espaço para tal. Em vez de arrumadas a monte nas gavetas, todas estas coisas foram separadas e divididas em caixas (as minhas adoradas caixas de arrumação do IKEA a 1,5€ cada) e depois de devidamente identificadas, colocadas no armário.




Assim, de cada vez que necessito de alguma destas coisas basta identificar a caixa correspondente ao que preciso e retirar o que quero. Acima de qualquer coisa, mais simples de manter organizado e mais simples de procurar.
Estas caixas foram ainda utilizadas para guardar coisas que utilizo menos, como algumas pastas de açúcar e decorações para bolos, mas basicamente são perfeitas para organizar quase tudo, desde as muitas caixinhas de chá que agora estão todos juntos em vez de cada um em seu lugar e até os medicamentos, todos dentro de uma caixa numa prateleira do armário despenseiro, longe de mãos pequeninas.

Que outras soluções, fáceis de organizar e manter,  encontram para arrumar este género de artigos? Novas ideias são sempre bem-vindas.

segunda-feira, 8 de junho de 2015

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Porque gosto tanto de cozinhar “de raiz” e “feito em casa”?

O pão que se faz habitualmente cá em casa, uma a duas vezes por semana

Dei comigo, há uns dias atrás, enquanto fazia pão, a perguntar-me a mim mesma porque gosto tanto de fazer certas coisas que são mais comuns de comprar no supermercado. Porque gosto de fazer o meu próprio pão, de fazer os sumos, de preparar as compotas, de fazer gelados, bolos e bolachas em casa. E, em contrapartida, porque gosto tão pouco de coisas pré-feitas e pré-congeladas e processadas.
Não sei bem se há uma justificação plausível para tal. Gosto.
Gosto de saber que aquele pão foi preparado por mim, com a mistura que me apeteceu. Gosto de poder inventar um pão diferente todas as vezes e de saber exatamente o que lhe coloquei lá dentro. Gosto de sentir o cheiro do fermento e de ver o pão a crescer antes de o levar ao forno. Algumas vezes até gosto do trabalho de o amassar à mão. Gosto da sensação do “fui eu que fiz isto”.
Tal como gosto de fazer compotas caseiras para aproveitar - na maioria das vezes - fruta madura que tenho em excesso. Gosto de usar os tachos antigos da minha avó e de sentir que naquelas panelas há apenas ingredientes naturais, sem adição de corantes, conservantes, espessantes e coisas com nomes impronunciáveis (apesar de se poderem comprar já em qualquer lado compotas de fabrico artesanal. Mas porque hei-de comprar algo que faço quase igual em casa?)
Gosto de fazer as minhas próprias bolachas e bolos. Com ovos de verdade de galinhas que eu sei que crescem ao ar livre. Com manteiga em vez de gorduras hidrogenadas e sabe-se lá mais o quê.
Quando me perguntam porque me dou ao trabalho de fazer pão 1 ou 2 vezes por semana, em vez de apenas passar na padaria, a minha resposta é porque gosto! Não se trata de ser ou não mais barato do que comprar pão na rua (apesar de ser). Não se trata de uma questão de ter muito tempo disponível, porque a maior parte das vezes faço o pão enquanto preparo o jantar ou arrumo a cozinha, preparo as compotas como hobby (há quem vá passear ao shopping, quem vá à praia e eu descontraio a fazer compotas!) ou faço um bolo porque até estou a usar o forno e assim até se aproveita.
Essencialmente porque tiro um prazer enorme de cozinhar “de raiz”. Porque gosto de olhar para os ingredientes que eram apenas e só ingredientes arrumados no frigorífico e na despensa e de repente passam a ser bolos e bolachas e pão caseiro quentinho barrado com manteiga. De saber fazer aquilo que se pode comprar. De assim descobrir novos ingredientes e novas receitas. Porque gosto de saber o que como e aquilo com que alimento a minha família e os meus amigos. 
Provavelmente não há uma justificação lógica para isto. Gosta-se e é mesmo assim.

Não sei se vocês são daqueles que gostam ou não de fazer este género de coisas em casa. Mas nunca é tarde para tentar convencer-vos que não há nada que chegue ao pão caseiro, a uma compota com fruta da horta preparada por nós, umas bolachinhas “homemade” para partilhar com os colegas de trabalho, ou um bolo para receber a família num lanche de domingo.
Deixo aqui algumas sugestões simples e rápidas para que se aventurem.
E já agora. Quem partilha comigo este gosto pelo “feito em casa”?

Pão Delicioso, Simples e Rápido para fazerem mesmo durante a semana
http://paracozinhar.blogspot.pt/2015/04/pao-da-tita.html

Bolachas saborosas para ir petiscando no trabalho e partilhar com os colegas
http://paracozinhar.blogspot.pt/2014/12/bolachinhas-de-aveia-e-passas-presentes.html

Compota caseira para barrar a torrada do pequeno almoço
http://paracozinhar.blogspot.pt/2014/04/doce-de-morango-com-tomilho.html

Bolo para fazer com os filhos e receber a família

http://paracozinhar.blogspot.pt/2014/06/bolo-de-limao-e-gengibre.html

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Organizar as Especiarias


Já vos tinha dito que andava numa de organizar, arrumar e destralhar. Divisão a divisão, pouco a pouco, as coisas vão-se compondo. Claro que a divisão que tem sempre mais que organizar é a cozinha. Depois de arrumar e organizar a estante dos livros e revistas de culinária, foi a vez de tratar do continuo das especiarias que estava uma confusão pegada.
Uma regra que considero essencial é ter as especiarias mesmo ao lado do fogão e do local onde cozinhamos, e isso sempre tive. O que acontece, é que aquele amontoado de frascos e frasquinhos (e tenho realmente muitas especiarias) estava caótico.
Já usei vários métodos para manter as coisas organizadas e simples de usar, mas nunca nenhum foi totalmente satisfatório, por um ou outro motivo. 
Aquelas prateleiras suspensas para especiarias são para mim pouco práticas, porque não são suficientemente grandes para todos os meus frascos. Ainda menos aquelas bases giratórias com frasquinhos que, além de ocuparem espaço essencial de banca, também nunca têm frascos suficientes para a minha “coleção”.
Outro problema que costumo ter, e acredito que a maioria de vós, é quando comprar as especiarias em saquinhos, e as colocam nos frasquinhos de vidro - ou até reutilizam frasquinhos de outras especiarias, as tampas acabam por nem sempre vedar bem, muitas até ficam abertas e as especiarias estragam-se e perdem o aroma muito rapidamente.
Depois, há ainda a questão de um frasco de cada raça, uma tampa de cada cor, e a dificuldade em por vezes saber o que temos lá dentro, ou porque as etiquetas com o nome da especiaria no sítio onde agarramos muitas vezes com as mãos sujas, acabam por desaparecer, ou porque não escrevemos nada e passado uns dias nem sabemos o que temos lá dentro.
Outro enorme problema é a pequena abertura da maioria dos frascos, que não permite que uma colher de chá ou até de café entre dentro do frasco, e que dificulta o uso da especiaria, quando necessitamos de 1 colher ou meia colher disto ou daquilo. Nem sempre queremos apenas polvilhar uma pitada…
Claro que estes “problemas” não são de todos, mas eram, por vezes, um problema para mim.


Andei portanto a tentar encontrar uma solução que me permitisse ultrapassar a maioria destes problemas - senão todos - e acho que descobri, personalizando a minha “prateleira das especiarias”.
Um projecto de duas horas que apenas necessitou de 36 frasquinhos, folhas de papel autocolante, etiquetas personalizadas e uma tesoura.
Depois de alguma procura, em buscas de frascos a preços decentes, acabei por recorrer (mais uma vez) à loja chinesa aqui perto de casa onde comprei estes frascos pequenos a 0,6€ cada. Não são frascos convencionais de especiarias - são frascos pequenos de compotas, redondos - mas servem dois dos meus propósitos. Têm a boca suficientemente larga para entrar uma colher, e têm uma tampa de metal que veda bem, não deixando as especiarias perder o seu aroma e sabor, para além de se poderem encher as vezes que se quiserem…
Depois das especiarias transferidas para os novos frascos, foi a vez de fazer etiquetas com o nome de cada uma delas.


Mais uma vez o site  http://blog.worldlabel.com onde se podem imprimir etiquetas gratuitamente, que ainda por cima são editáveis facilitou esta tarefa. Depois das etiquetas feitas e impressas bastou recortar e colar. (As etiquetas que eu escolhi são estas : http://blog.worldlabel.com/2015/pantry-spice-jar-labels-for-your-spring-redo.html)
O facto de colar as etiquetas nas tampas dos frascos torna mais difícil estragar as etiquetas, uma vez que as mãos sujas não mexem na parte superior tão facilmente. Além disso as etiquetas são personalizáveis e adaptam-se a todas as vossas especiarias, e basta trocar as etiquetas para poderem encher os frascos com outra coisa qualquer.
Como decidi guardar os frascos numa gaveta - a 1º gaveta mesmo ao lado do fogão e do local onde cozinho - lembram-se de vos dizer como achava isso essencial? - o facto de as etiquetas estarem coladas nas tampas dos frascos, torna a tarefa de os identificar e procurar muito mais simples, uma vez que, assim que abro a gaveta, consigo visualizar todas as especiarias e ervas secas à minha disposição - e isso também era para mim essencial.
A tampa do frasco, onde colei as etiquetas, não é propriamente o mais conveniente se decidirem empilhar frascos, ou guardá-los numa prateleira, mas aí aconselho-vos a procurarem outro tipo de frascos. Claro que o número de especiarias que usam, dita o tipo de organização que devem ter, e que melhor se adapte para vocês.
Pessoalmente adoro o resultado final e tenho achado muito, muito prático.

E vocês como organizam as vossas especiarias? Também estão a precisar de procurar uma solução que mais vos convenha?

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Ementa para a Semana #34

Sorvete de Morango
Depois de muitos pedidos, regressam as sugestões das ementas semanais e post mais regulares por aqui.
Porque não há nada como começar a semana mais organizados, com planeamento e a saber o que havemos de cozinhar. Para as donas de casa atarefadas, nada melhor do que a ementa preparada e menos uma preocupação de entre tantos os afazeres que existem numa casa.
Espero que gostem das sugestões para esta semana!

2ª feira dia 1 de Junho

Arroz com Camarão e Abacate

3º feira dia 2 de Junho

Chow Mein de Frango

4ª feira dia 3 de Junho

Tortilha de Batata Doce e Queijo da Ilha

5ª feira dia 4 de Junho

Carne de Vaca Salteada com Pimentos e Molho de Ostras

6ª feira dia 5 de Junho

Caldeirada de Robalo

Bolo de Maçã, Chocolate e Frutos Secos

Sábado dia 6 de Junho

Hamburguer no Forno com Cobertura de Legumes e Queijo

Lasanha de Peru, Farinheira e Espinafres

Domingo dia 7 de Junho

Bacalhau à Preciosa

Sorvete de Morango


Piadini de Atum