segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

A Patusca (ou Cloche)

Ainda não era casada quando o meu avô me ofereceu uma patusca no natal (na imagem).
Ora isto passou-se seguramente há mais de 8 anos. A patusca veio cá para casa e durante todo este tempo apenas era usada na altura das castanhas para as assar. E de resto continuava sossegada no armário.
Até há uns meses atrás, e por culpa da minha cunhada Diana. Numa conversa diz-me ela que cozinha imenso na patusca, que é muito mais rápido, que é ótimo para poucas pessoas e para quando não vale a pena estar a ligar o forno que, ainda por cima demora eternidades a aquecer.
Fiquei na dúvida se seria assim tão espantoso cozinhar na patusca, mas fiquei de experimentar. Entretanto estou rendida.
Na verdade usar a patusca é muito mais económico e rápido. A patusca gasta muito menos energia do que o forno – para os cépticos basta ver a potência de um e outro e fazer contas! – aquece muito mais rapidamente porque é mais pequeno e concentra o calor mais rapidamente. É perfeita para quando se quer apenas gratinar alguma coisa, ou tostar, mas também é ideal para assar e até grelhar. Não tem uma grande capacidade, mas para 2, 3 ou até 4 pessoas e para a cozinha do dia a dia é perfeita.
Além disso uma patusca é algo relativamente barato. A minha foi oferecida e já tem alguns anos, mas vi-as recentemente à venda por cerca de 30€. E eu, que cozinho imenso com o forno posso dizer que notei alguma diferença no consumo de energia aqui por casa.
Claro que se têm várias coisas para fazer no forno ou coisas muito grandes a patusca não é a solução. Também não aconselho para bolos, pão, bolachas e afins. Mas é realmente fantástica para as pequena coisas do dia-a-dia. Gratinar um bacalhau, assar salmão ou umas coxinhas de frango, dourar um empadão, e até fazer um frango assado com batatinhas e, acreditem em muito menos tempo.
Um inconveniente: usando a resistência de cima os alimentos podem queimar mais facilmente, mas nada que um pouco de papel de alumínio não controle.
Mais alguém usa patusca? E será que convenci alguém a usar?

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Começar o Ano com Economia Doméstica

Eu sei que o primeiro mês do ano já vai a meio, e eu ainda aqui não escrevi nada… O tempo parece que tem passado a correr no meio de todas as coisas que tenho tido que fazer. Tenho algumas coisas para aqui partilhar, mas a falta de tempo – ou o facto de eu não o aproveitar melhor – têm levado a que algumas coisas fiquem por dizer, neste caso escrever.
As festas passaram, os cabazes foram feitos e entregues. Começaram os saldos e os supermercados continuaram com as promoções.
A economia doméstica começou logo com o início de ano.
Nos saldos aproveitei para comprar roupa para o pequeno Zé Maria que cresce a olhos vistos, e que todos os dias tem roupa que lhe deixa de servir. Pijamas, interiores e roupa da coleção de inverno que dê para ao resto do inverno e para a meia estação, e com 50%, 60%, 70% ou mais de desconto, a criança estará particamente vestida até ao verão.
Dos saldos ainda vieram algumas prendas de aniversário, e o assunto ficou já arrumado.
Para nós o habitual. Umas botas para mim, renovar a roupa interior necessitada e uma ou duas peças em falta.
E depois as promoções dos supermercados. Todas as terças elas aí estão!
Ver o que está em promoção e o que é bom para fazer algum stock. Fazer a ementa semanal e a lista de compras.
Numa das semanas aproveitou-se para comprar carne para picar. Houve então almôndegas e hambúrgueres caseiros para congelar.
Noutra semana foi altura de stock de toalhitas para o Zé Maria, que estava mesmo a necessitar.
Esta semana aproveitaram-se os brócolos mais baratos (apesar de serem espanhóis….)

E uma pequena dica e sugestão: assim que cheguei a casa com as compras preparei logos os brócolos separando-os em raminhos. Coloquei-os depois em saquinhos e estão prontos a cozinhar, bastando apenas lavar! E com os talos grossos – que não gosto de os comer assim – guardam-se também no frigorífico, ao pé dos restantes legumes e colocam-se depois no puré da sopa. (Nada se desperdiça!!) E com a couve flor, cá por casa faz-se o mesmo.

O novo ano entrou e pouco ou nada por aqui mudou no que toca a economia doméstica.
E vocês, tomaram novas resoluções? Mudaram os vossos hábitos de economia doméstica?